OS CARAS DE PAU NÃO GLOBAIS

                                                         Osny Araújo*

Não Vou me reportar aqui da dupla de humoristas que dão vida ao programa dominical da Rede Globo os “Caras de Pau” estrelado pelo atores Leandro Assum e Marcus Mel hem, mas dos candidatos as eleições do próximo dia 7 de outubro, não apenas aqui, mas pelo Brasil a fora, esses sim, são os verdadeiros “caras de pau” que ainda por cima, tripudiam sobre a inteligência do povo no calor da Campanha eleitoral.

Vamos ficar com os nossos candidatos aqui por Manaus, onde nove brigam para chegar a Prefeitura e centenas para conseguir uma vaga na Câmara Municipal e tome promessas, tome falácias, caminhadas, tapinhas nas costas, beijos em crianças nos bairros periféricos, cafezinho nas palafitas e muitas e irrealizáveis promessas e tudo para conquistar votos.

Demonstrando muita simpatia nas andanças pela cidade e nas aparições na televisão, os candidatos fazem de tudo para conquistar o eleitor. Prometem o que não podem cumprir e falam em nome de outras pessoas como do governador Omar Aziz e da presidente Dilma.

Ora amigos, qualquer candidato que chegar a Prefeitura, tanto o governador como a presidente devem sim, ajudar o prefeito, pois num país democrático o Governo é feito para o povo, logo, esse apoio institucional deve ser incondicional.

Se observarmos as promessas dos nossos candidatos a prefeito, Manaus será sem nenhuma dúvida a cidade mais limpa, organizada e moderna do país e logicamente, com uma qualidade de vida de fazer inveja. Que beleza, se o nariz dessa turma crescesse certamente que iriam aparecer muitos Pinochios caminhando pelas nossas ruas.

Água em abundância, centro revitalizado e livre dos incômodos camelôs, transporte de massa digno com o BRT metrô, transporte coletivo aquático, com lanchas confortáveis com ar condicionado, muitas escolas, de tempo integral, creches, médicos à vontade para atender às famílias, tem candidato até já desrespeitando a Constituição, prometendo armar a guarda municipal,(questão polêmica)  outro garante que desempregado não pagara água, luz e impostos e taxas municipais, banco será criado para atender os humildes, cada aluno terá computador, subprefeituras em todas as zonas da capital e com expediente semanal do prefeito, as feitas da cidade serão modelos, tem candidato pregando à moratória, ou seja, o calote, construção de viadutos, revitalização da orla da capital e por aí vai à corrente de promessas eleitoreiras.

A população deve ouvir essas falácias e prestar a atenção nas promessas, a minoria viáveis e com possibilidades de serem realizadas, mas a maioria, me parece pura utopia desses “caras de pau” que tentam ludibriar o povo através de palavras, dizendo sempre o que o povo quer ouvir, mas sem poder e vontade política de realizar o prometido.

Na verdade, os discursos ou falácias são mais ou menos idênticos e entra eleição, sai eleição e as cosias continuam, os problemas aumentam e a população mais uma vez foi enganada e já se prepara para ouvir outras promessas mirabolantes no próximo pleito que virá.

Diante de tantas promessas, analisa as melhores, as mais viáveis, as mais importantes e prioritárias para a cidade e quem tem condições de realizá-la e a partir daí, defina o seu voto. O seu voto é também um voto para a vida, para o futuro e para a sua cidade. “Lembre-se  daquela propaganda institucional do TSE sobre a ficha lima” voto não tem preço, tem conseqüência”. (Com postagem simultânea nos sites: (Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).

*Osny Araújo é jornalista e analista político.

E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

 

 

 

A LEI DA ‘FICHA LIMA’ ESTA VALENDO?

                                                           *Osny Araújo

Logo que começou a ser vinculada pelo radio e televisão uma campanha de conscientização da Lei da Ficha Limpa, andei perguntando aos meus botões qual a razão, pois com a entrada em vigor dessa lei moralizadora, entendia-se que todos os candidatos seriam fichas limpas e como tal, todos  estariam aptos a receber votos, sem a necessidade da campanha pedindo que o eleitor vote apenas em candidatos que preencham esse requisito.

O fato é que estava literalmente enganado, pois cheguei à conclusão e o Ministério Público também, de que ainda existem “fichas sujas” envolvidos e com candidaturas registradas nas disputas eleitorais do próximo dia 7 de outubro.

No Amazonas, por exemplo, salutar lei nascida pelo clamor popular, foi atropelada pelo Tribunal Regional Eleitoral que deferiu várias candidaturas polêmicas, enquadradas pelo Ministério Publico como “fichas sujas” e ainda assim, tiveram suas candidaturas deferidas e estão na disputa. Partindo desse princípio, a campanha do TSE tem sim muita importância. E como tem. Vote apenas em candidatos ficha limpa.

Por decisão popular, com mais de um milhão de assinaturas, o povo conseguiu criar essa lei, uma vez que a reivindicação foi aceita pelo Congresso nacional aprovada e sancionada e começa a entrar em vigor, só que parece apenas pela metade, pois o próprio MPE do Amazonas está questionando várias homologações de candidaturas polêmicas junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Aí vem a pergunta. A Lei está ou não valendo?

Alias, esse negócio de lei no Brasil é algo que chega a ser engraçado. Existe lei para quase tudo, só que ninguém as cumpre. Algumas por completo desconhecimento da sociedade e outras, pela falta de empenho das autoridades para os seus cumprimentos, pois isso temos um monte de leis, só para que dizer que existe, mas sem aplicação e sem nenhuma funcionalidade.

Não vamos citar aqui leis que existem, mas que são inteiramente desconhecidas da sociedade e até das autoridades, para mostrar como não funcional. Falemos apenas das mais simples e que todos conhecem, como a chamada lei das filas nas casas bancárias e supermercados, da lei que dá certos e justos privilégios a idos e deficientes, das leis do trânsito descumpridas a cada minuto pelo Brasil a fora, da lei do silencia após as 22 horas, das leis ambientais, desrespeitando até nos grandes centros, com árvores sendo envenenadas e com o crime noticiado pela mídia e por aí vai. A lista é longa e não adianta nada falarmos aqui sobre isso. O nosso objetivo é ajudar o TSE na sua campanha esclarecedora e apelar ao eleitor que vote apenas em candidatos de ficha limpa e ponto final.

O fato é que no Brasil existem leis para todos os gostos, basta apenas que sejam aplicadas e cumpridas e certamente, a partir daí, passaremos a viver num país muito melhor, salutar e civilizado, com todos respeitando determinados limites e aquela máxima de que o sei direito termina onde começa o meu, com isso, todos viveríamos melhor e em harmonia.

Temos plena consciência de que as leis existem para serem cumpridas e não avacalhadas e quando isso acontece, é necessário que instituições idôneas e respeitáveis como o TSE, mesmo dizendo que a ficha limpa está em vigor, saiu com uma campanha publicitária pedindo para que o eleitor vote e candidatos fichas limpas.

Essa campanha deixa claro, que o próprio TSE, ainda tem dúvida de todos os políticos com candidaturas homologadas nas eleições do próximo dia 7, seriam fichas limpas e teriam plenas condições de disputas as prefeituras e câmaras municipais do Brasil.

Vote com responsabilidade e como diz a campanha do TSE, vote pela sua cidade, pelo seu Estado e pelo País, lembrando sempre que voto tem consequências.(postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede,Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético)

 *Osny Araújo é jornalista e analista político.

E-mail: osnyaraujo@bol.com,br – amazonianarede@gmail.com

 

VIDA DE CIRCO É PAIXÃO, TRABALHO,

 SUPERAÇÃO E MUITA ALEGRIA

 

Amazonianarede/Osny Araújo

Na era moderna, com o avanço espetacular da alta tecnologia, o circo, um pouco mais moderno, mas sem perder a sua essência, continua a fazer a alegria das plateias com seus astros nos picadeiros.

Manaus - Os tempos mudaram, o mundo sofreu e sofre várias transformações e a moderna tecnologia se espalha pelo planeta e apesar disso, mesmo sofrendo alguns percalços, o circo continua em atividade para a alegria de milhares de espectadores que adoram acrobacias, trapézios, globo da morte, magias e especialmente palhadas nos picadeiros armados debaixo de uma lona. é o circo na sua essência.

Como dissemos, os tempos mudaram e o circo já não chama tanta a atenção das crianças e jovens como, por exemplo, os nascidos nos anos 40, 50 e 60, quando ir a um espetáculo circense era tudo de bom e o sonho de qualquer criança ou adolescente da época.

Hoje é diferente. Tem gente nascido nas três ultimas décadas que nunca foi e nem tem pelo menos a curiosidade de entrar num teatro coberto com lona e um picadeiro em lugar do palco para assistir a um espetáculo de riscos, magia, perigos e muita palhada, trocam, tudo pelos games, pelas conversas virtuais, pelos milagres dos sofisticados televisores com HD, três Ds e por aí vai à farra da tecnologia e com isso aos poucos o velho e querido circo vai sendo deletada dos serem humanos que vão surgindo agora para o mundo.

Dizem os entendidos em arte, que os verdadeiros atores e atrizes nasceram nos picadeiros e depois foram para os palcos, telinhas e cinema, mas o grande aprendizado foi num teatro de lona e em cima de um picadeiro grotescamente armado, num cenário onde tudo é diferente e mais ou menos improvisado. É o circo em atividade enfrentando o cinema, os teatros com as grandes peças produzidas e montadas e vai se perpetuando na história universal, com produtor de um espetáculo variado e para todas as idades, onde o riso e a gargalhada são apenas detalhes.

No circo tudo é muito improvisado, mas de forma organizada. Nos ônibus/residências e trailer espalhados pelo terreno onde o circo está armado, tudo parece desorganizado dentro de uma organização perfeitamente entendida pela família circense, onde as individualidades familiares são respeitadas, mas no final, todos os integrantes se consideram apenas como uma grande família e por funciona a máxima dos Três Mosqueteiros “um por todos e todos por um”. É assim que a coisa funciona.

Mas o fato é que apesar de todos esses desafios o circo. Um pouco diferente, é verdade, mais moderno, reciclado, mas mantem a sua tradição de produzir espetáculos para todas as idades e repleto de malabarismo, com voos sensacionais dos trapezistas, a ilusão passada pelos mágicos do picadeiro, o suspense do famoso globo da morte e suas motos e a fabrica de risos sob a responsabilidade dos palhaços, o xodó das crianças, mas que também conseguem agradar a adolescentes e senhores e senhoras com idades mais avançadas. O espetáculo é endereçado a todos e a todas as idades.

SUPERAÇÃO SEM LIMITES

Aproveitando a temporada que o Circo Kroner, natural do Rio Grande do Sul mais uma vez faz em Manaus, iniciando com o circo armado na Torquato Tapajós, próximo a Philips e agora chegado a Avenida André Araújo, ao lado da Superintendência do INCRA, a reportagem do Portal Amazonianarede, resolveu lá comparecer fora do horário do espetáculo e saber um pouco desses artistas circenses, meio ciganos, meio nômades, que levam a vida pra lá e prá, sem paradeiro ou endereço fixo.

Uma vida realmente diferente e interessante, mas para isso, é preciso ter no sangue a vocação circense, que parece ser algo hereditário, uma vez que geralmente toda a família na hora do espetáculo entra no picadeiro.

O repórter foi recepcionado pelo diretor de Marketing da organização, Sr. Fábio Lisboa, mas logo entrou na conversa o “Pipico”, um quase aposentado palhaço, que fez questão de dizer que nasceu em Manaus, mas por falta de tempo não conhece a sua cidade e nos ajudou a entender melhor como é viver num circo, onde ele já perdeu as contas dos anos que vive de um lado para o outro com o teatro de lona. ”Não consigo viver sem esta estrutura circense. Isto faz parte da minha vida” – diz o velho palhaço, que hoje já está na reserva cedendo lugar aos mais jovens, mas de vez em quando sobe ao picadeiro com as suas brincadeiras provocando na plateia muitas gargalhadas.

Segundo o palhaço, durante o espetáculo tem eu funcionar tudo com perfeição para agradar e divertir a plateia e no caso dos palhaços, a responsabilidade ainda maior. “No circo e no picadeiro, o palhaço mesmo chorando por dentro de tristeza ele é obrigado a provocar alegria e risos na plateia. Essa é a grande responsabilidade do palhaço que não pode e nem deve demonstrar a sua tristeza pra ninguém”.

“Pipico” acha que a modernidade da mídia, especialmente a televisão, provocou um grande abalo no circo, mas isso não serviu para decretar a sua morte. “O circo está se reformulando, se reciclando para acompanhar o movimento do mundo, mas está mais vivo do que nunca” – garantiu.

Indagamos a Fabio como é viver no circo e este logo passou a palavra para o palhaço, com mais vivencia e tempo de estada para nos responder: “Viver no circo é sempre uma novidade a cada dia que surge” disse Fábio para entregar o complemento a “Pipio” que arrematou: “Todos os dias que acordamos deparamos com uma novidade e isso é muito gratificante. A vidada de um circense é sempre de superação sem limites e tudo, porque o espetáculo não pode parar e temos que agradar ao respeitável público” – enfatizou.

MANTEM A ESSENCIA

A pequena modernização a que o circo vem se submetendo, não tirou a sua essência, por isso, ainda que em menor escala continua atraindo um bom e respeitável público para os espetáculos nos picadeiros no interior de um teatro coberto com lona.

Quanto à condição de ciganos ou nômades atribuídas a eles, garantem que o circense é como um vaso de planta sem raiz que pode ser deslocada para qualquer lugar sem nenhum dano. “Essa é a vida do circo e do circense”.

Indago dobre a questão escolar das crianças, falaram que isso não é nenhum problema. Segundo eles, existe uma lei que felizmente é cumprida sem problema no Brasil e aonde as crianças chegam, tem vagas asseguradas nas escolas, com isso, a educação das crianças não é tão prejudicada.

“Morar no circo, nas nossas casas trailer e ônibus, com televisão, internet, tv por assinatura e frigobar, ar condicionado e frigobar não é nada mal, sem contar que não gastamos dinheiro em transporte para nos deslocarmos para o trabalho, não enfrentamos os engarrafamentos e o stress do trânsito e tudo isso é muito bom” – assegurou o velho palhaço.

Os nossos entrevistados respondiam a todas as perguntas sem rodeios, mas teve uma que preferiram calar, talvez com receio do leão do Imposto de Renda. Quando indagamos qual era o salário médio de um artista do Kroner, sorriram e preferiram calar. Disseram apenas que o que ganham da para vier com tranquilidade e que o pagamento é semanal e nada mais a respeito foi dito.

O CIRCO SEM ANIMAIS

Os dois entrevistados garantem que ninguém pode esconder que o circo vem perdendo um pouco de terreno, mas isso não significa o fim, por isso está se reciclando sem perder os rumos da sua história com trabalhadores preocupados em espalhar diversão e alegria por onde passam.

Os nossos entrevistas recordam que nos anos 70, existiam mais de três mil circos atuando no Brasil e esse número, se duvidar não chega hoje a cem em atividades e o Kroner é um desses teimosos que insiste em fazer espetáculos para agradar ao “respeitável público”.

“Pipico” disse ainda que a Lei que proibiu os circos de utilizarem animais ferozes, porém domesticados em seus espetáculos, como onças, tigre, elefantes leões, ursos e macacos, que despertavam muita curiosidade no público, o publico passou a se desinteressar um pouco pelos espetáculos, especialmente a garotada, que tinham nesses ferrosos animais motivos para ir ver de perto essas feras contracenarem com os humanos na reciclagem que o circo passa, procuramos de certa forma suprir essa lacuna e aos poucos estamos conseguindo e trazendo o público de volta.

QUINTA GERAÇÃO

Considerando o circo uma grande família, Fabio Lisboa, para justificar que o circo funciona com certa dose de hereditariedade, frisou que o Kroner que está em temporada em Manaus, com 80 pessoas entre artistas e pessoal de apoio, residindo em vários ônibus e trailers, de onde partirá próximo ao final do ano.

O Kroner, já na quinta geração, não e a primeira vez que a organização circense faz temporada em Manaus e sempre que vêm, os responsáveis reclamam pela burocracia para a instalação do circo, segundo eles, “tudo é feito com muitas dificuldades e exigências, isso sem contar o sacrifício para se encontrar áreas onde o circo possa ser instalado” – afirmam.

HISTÓRIA DO KRONER

Tudo começou na Alemanha, quando Luis Robattini conheceu Maria Koner. Saltimbancos, os homens da família faziam apresentações com ursos nas praças passavam o chapéu para arrecadar dinheiro.

Para fugir da guerra que assolava a Alemanha reuniram seus pertences e embarcam em um navio rumo ao Brasil, ao desembarcarem na Bahia o clima tropical muito acentuado forçou a família partir rumo ao Sul onde melhor pudessem se adaptar. E lá seguiram suas vidas como saltimbancos.

Já com oito filhos a família decidiu montar um circo tradicional de tenda, que no lugar da lona, usavam tecido costurado a mão. Alexandre Klein em 1990 sai do picadeiro da família e mantendo a tradição inicia o Circo Kroner.

Após alguns anos se apresentando no Rio Grande do Sul, Alexandre Klein decide fazer uma temporada no Uruguai, com boa administração e um grande sucesso o Circo Kroner conseguiu estabilizar-se rapidamente e se tornar um “circo de peso” em meados de 1994 o Circo Kroner inicia sua turnê Nacional para a região Nordeste em seguida Norte dos pais.

Com sucesso de público em alta Alexandre decide embarcar seu circo pela primeira vez em uma balsa rumo a Manaus. A assim o Circo Kroner levou com tradição e alegria seus espetáculos aos quatro cantos do Brasil.

Em 2007 Alexandre já com seus filhos adultos Evelyn Klein e Rudy Klein, decide fazer uma temporada no inusitad0 no exterior, percorrendo em quatro anos uma turnê em países da américa do Sul buscando difundir a cultura circense brasileira no Paraguai, Argentina, Chile e Uruguai.

No final de 2011 de volta ao Brasil, comandado por Evelyn Klein e Rudy Klein, filhos da quinta geração de família circense o Circo Kroner transforma-se em Internacional Circo Kroner e com alegria e tradição no picadeiro, promete manter por muitos anos viva a tradição circense no Brasil. (As fotos que ilustram a matéria são de espetáculos do Kroner pelo Brasil.)

 

VANDALISMO E POLÍTICA

*Osny Araújo   A suposta agressão sofrida pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) candidata a Prefeitura de Manaus, na noite da última terça-feira (11) AM chegar para um debate na TV Em tempo, é um episódio que deve ser reprovado e condenado pela sociedade, considerando que vivemos numa democracia plena e que eleição não representa nenhuma guerra, além do que políticos não são inimigos ou pelo menos não devem ser e sim adversários.   Talvez o os vândalos que atiram ovos na candidata, não sejam sequer eleitores, alias, estão mais para bandidos do que para eleitores. Cidadão não tem esse comportamento irracional, fato que certamente não ocorre nem mesmo no mundo animal irracional.   Tenho convicção de que nenhuns dos oito candidatos que não foram atingidos pelos ovos, concordam com a agressão sofrida pela candidata comunista e pode ser vista como uma ação feita por desequilibrados que entraram no processo apenas com o intuito de tumultuar.   Certamente, que a candidata Vanessa não tem nada a ver com o fato e se foi armação, que está correndo pela cidade, faz parte da militância e não tem a aprovação da candidata e certamente esse também seria o comportamento de Arthur Neto. Os dois são políticos experient4es e que não precisam de expedientes sujos e antidemocrático para conquistar votos, até porque é uma faca de dois gumes, tato pode dar, como tirar votos.   Se a intenção era tumultuar e acender ainda mais a campanha, hoje polarizada entre Arthur e Vanessa foi o caso, o objetivo foi alcançado. O tumulto foi gerado, ganhou a mídia nacional e com isso, Manaus ficou mal vista como uma cidade de um pouco agressivo, irracional e mal educado, o que não é verdade.   Andam conversando muito com populares sobre o fato e ninguém consegue chegar a uma conclusão lógica sobre o que acontece e porque aconteceu, mas todos concordam que é um comportamento abominável e que as autoridades devem ficar atentas para evitar que episódios como esse se repitam e se possível, agarrar e punir os culpados que provocaram o lamentável episódio agressivo em frente à TV Em tempo.   O fato, é que militância políti8ca e muito parecida com torcida organizada de time de futebol. Adora, confusão, baderna, bagunça agressão e com isso, os seus candidatos ou os seus times de coração poderão ser penalizados.   Tem gente que aposta que tudo não passou de armação, no que não acredito, mas dá até para duvidar. A armação seria para jogar a culpa em cima do principal adversário de Vanessa, o ex-senador Arthur Neto (PSDB) que se apressou em repudiar o ato e pedir que as autoridades competentes apurem devidamente os fatos.   Vale lembrar, que o PSDB não tem uma tradição em militância. Por isso não acredi9to que tenha partido do “tucanato” essa infeliz ação. Se formos analisar direitinho a situação, que gosta dessas coisas é a forte militância da esquerda, mas essa não é nenhuma afirmação em torno do fato ocorrido, apenas uma análise de comportamento. Vocês se recordam cós “caras pintadas” que pichavam os muros das ruas de norte a sul do País pedindo a queda de Fernando Collor da presidência da República? lembram né.   Collor caiu e a cara pintada formada por militantes dos partidos de esquerda sumiu do mapa. Não apareceram nem mesmo no ápice do “mensalão”, o que significa dizer que a “militância tucana” não parece ser muito chegada a esse tipo de manifestação.   Espero sinceramente que fatos lamentáveis com esse, me refiro a agressão com ovos na candidata Vanessa, não se repita mais, para que a nossa cidade não seja vista como terra de um povo irracional, estúpido e mal educada, pois sabemos que o amazonense é um povo dócil, educado, de boas maneiras e paz e não de vagabundos como os que atiram ovos no transcurso de uma campanha política, num país onde reina a democracia e eleição, é um dos maiores expoentes de um regime democrático pleno como o que vivemos.(Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).   *Osny Araújo é jornalista e analista político. E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

A CIDADE DOS SONHOS

A capital amazonense deverá começar a se transformar a partir de janeiro do ano que vem, na cidade dos sonhos par4a qualauer mortal.

Não acreditam? Então prucure prestar bem atenção nas promessas dos candidatos a Prefeitura de Manaus que você charará também a essa concclusão e a cidade de Curitiba que tem a melhor qualdiade de vida entre todas as capitais brasileiras, ficará num segundo plano.

Os candidatos estão prometendo mundos e fundos, o que podem e o que não poderão realizar e tudo com o objetivo de conquistar o seu voto. Preste atenção nas falácias, analise as propstas e promessas e vote com consciência. Vote por voce, pela sua família, pela sua cidade.

CARA DE ARMAÇÃO

A suposta agressão com ovos atirados sobre a candidat a pregfeiura de Manaus, senador Vanessa Grazziotin (PCdoB) está com cara de armação e agora a turma da candidata tenta jogar a culpa em cima do seu principal adversário na corrida pela Prefeitura da capital amazonense, o "tucano" Arthur Neto.

Não estou aqui dando uma de avogado, mas conheço o Arthur há muitos anos e não acredito que ele, um político acostumado a ganhar eleições fiosse capaz de determinar um ato de vandalismo desse. Arthur é um demcorata e certamente não concorda com atos de vandalismo dessa natureza. Tem gente apostando nas esquinas que tudo foi armação política, ou melhor armação para quem pratica a politicalha.

O Blog fica na torcida para que atos de vandalismo dessa natureza, não mais se repita em nossa cidade, que sempre foi ordeira, pacata e democrática, até para não fical mal vista como uma cidade de pessoas mal educadas, até porque o amazonense e as pessoas que aqui residem são pessoar educados, respeitáveis  e ordeiras.

Arthur está apelando ao Ministério Público para que apure detalhadamente o fato a fim de que o ou os culpados pelo ataque com ovos a senadora Vanessa Grazziotin sejam punidos e tudo fique devidamente esclarecido.

UMA INFELIZ IDÉIA

                                                                                 *Osny Araújo

A palavra de ordem no momento em Manaus está relacionada às mortes que vem ocorrendo na nova Praia da Ponta Negra, um agradável local turístico, bonito, bucólico e que vem recebendo um grande número de banhistas nos feriados e finais de semana e certamente é um dos mais importantes pontos turísticos da cidade.

Devido a essas ocorrências, a vereadora Cida Gurgel (PRP) que corre os quatro cantos da cidade para se reeleger, teve uma “brilhante” e  infeliz ideia de anunciar que vai solicitar ao ministério Público a sua interdição. Com isso, a nobre camarista, agradou os seus poucos eleitores e desagradou  milhares de pessoas que gostam a frequentam o bucólico e belo local, um dos mais importantes pontos turísticos da cidade.

Alias a ideia além de ser infeliz é estúpida, considerando que a Ponta Negra é a única praia urbana que acolhe as pessoas que gostam de sol, água e a paia, uma vez que perdemos a Cachoeira do Tarumã, o Parque 10, a Ponte da Bolívia e outros que existiam quando Manaus ainda era uma província e agora que virou metrópole a vereadora agora pensa em impedir o público de frequentar esse agradável local de Manaus. Uma insensatez.

A vereadora tem razão quando se preocupa com as mortes por afogamento na Ponta Negra, mas ela, que deve ser uma cidadã lida e viajada, sabe que só temos essa praia urbana, até porque não fazemos parte do Brasil litorâneo onde existem belas praias em abundância, aqui, em condições boas de utilização, só temos a nossa Ponta Negra. Por ser viajada e lida, deve saber que morrem pessoas por afogamentos nas praias do Futuro e das Dunas e Fortaleza, em Itapuã e Flamengo, em Salvador, nas famosas praias cariocas e santistas, na Ponta Negra, em Natal, Olho D’água, em São Luiz e por aí vai e nenhuma foi fechada ao público. É certo em que algumas, o banho não é aconselhável devido à poluição do mar e anda mais.

O que as autoridades dos governos estadual e municipal estão fazendo é o mais correto. Estão conversando e buscar melhores condições de fiscalização e segurança para os frequentadores da Ponta Negra e não fechá-la aos banhistas como pensa e quer a vereadora.

Claro que precisamos ter o pessoal da matinha por perto para evitar abuso das lanchas e Jet Sky, bombeiros, salva-vidas e bandeiras alertando a áreas e perigo e deixa a população se divertir.

É necessário que as pessoas tenham conscientização dos perigos que possam existir, com possíveis afogamentos etc. e tenham os necessários cuidados para evitar, até porque, tanto a Prefeitura quanto o Governo do Estado não podem colocar um bombeiro, ou seja, lá o que for para tomar conta de cada um.

O que falta na realidade vereadora, é que a população tome consciência de que cada um cuida de si e as autoridades de todos, logo, é uma questão de conscientização e não de interdição da nossa bela e mais famosa praia.

Tem certeza que as autoridades que em conjunto discutem a situação encontrarão os meios legais e necessários para que a praia, contrariando a vereador Cida Gurgel, permaneça aberta ao público, com segurança e que as mortes por afogamentos diminuam, mas para isso, é necessário que a população se conscientize que água também oferece perigo e tome as suas devidas precauções e possam ter uns bons e felizes dias de divertimentos com, sol, praia e água na bela Ponta Negra.

Quanto à preocupação da vereadora com a segurança dos banhistas da Ponta Negra é correta, o que é errado e inadmissível é a sua anunciada tentativa de entrar no Ministério Público solicitando a interdição do local onde foram gastos milhões de reais dos recursos públicos, para dotar a capital amazonense de um lugar com muita estrutura para o lazer da população e turistas. (Com postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético)

*Osny Araújo é jornalista e analista político.

E-Mail: osnyaraujo@bol.com.br

 

Política com Osny araújo Postado em: 10/09/2012 às 11h03 TAMANHO DA FONTE A- A+ OS MILAGRES DE UM ANO ELEITORAL                                                                                                      Osny Araújo* Ano de eleição não é nada santo e muito menos os políticos, mas o interessante de tudo isso é que nos meses que antecedem as eleições no Brasil, costumam acontecer alguns milagres e tudo para agradar o povo e naturalmente, conquistar votos.   No Brasil, com mais de cinco mil municípios, os “milagres” estão ocorrendo em larga escala e sabem por quê? No dia 7 de agosto teremos eleições para as prefeituras e Câmaras municipais e aquelas obras, aqueles desejos do povo que não eram realizados, agora começam a ganhar forma e com isso, os políticos esperam em troca, ganhar votos e as eleições.   Apoiando os candidatos dos PT e partidos aliados do Governo para as prefeituras brasileiras, a presidente Dilma já anunciou a redução nas contas de energia elétrica para as residências e indústrias. O milagre acontecerá a partir de janeiro do próximo ano e valerá para todo o território nacional.   Aqui em Manaus, ots candidatos disputam com maiores chances de vitória, Arthur Neto (PSDB), Vanessa Grazziotin (PCdoB) e Serafim Correa (PSB) e mais os outros seis concorrentes, vivem caminhando pelos sofridos e periféricos bairros da cidade, pelas áreas de risco, invasões, feiras desaparelhadas, abraçando populares, beijando criancinhas e tomando cafezinhos ou saboreando um jaraqui assado na brasa nas humildes casas dos eleitores, fatos que naturalmente só ocorrem de quatro em quatro anos.   Quando vencem as eleições, para alguém do povo chegar perto de um desses políticos é coisa muito difícil, pois são protegidos por uma grande “cerca de jurubeba” e o acesso é muito complicado e aí surgem os assessores dizendo que o políticos está “muito ocupado” e que o atendimento será em outra oportunidade.   Nessa corrida pelos quatro cantos da cidade em ano eleitoral, tem candidato viajando de ônibus, trafegando seus veículos por ruas esburacadas, sem asfalto, esgoto, meio-fio, segurança, coletivos, e outros benefícios, mas caminham sorridentes e afirmam que tudo vai melhorar basta que votem nele, candidato e os pobres mortais, até que ficam honrados com o apreço e consideração demonstrados e chegam até se sentir importantes, considerando que estão sendo lembrados.   Ora amigos, nestes tempos, todos nós somos importantes e até mesmo bajulados pelos candidatos e cabe ao eleitor, somente ao eleitor, escolher bem em quem votar. É como diz aquela propaganda institucional da Justiça Eleitoral que está sendo veiculado no radio e televisão. “Voto não tem preço, tem consequência”.   Bairros ique não tinham água há muito tempo, agora tem e de graça, o lixo passa a ser coletado com regularidade, os mutirões da limpeza pública estão mais atuantes nos bairros e assim por diante. Fato que são comuns em tempo de eleição e oeleitor deverá ficar atento a todos esses acontecimentos.   Agora, a menos de um mês para as eleições,não tem ninguém mais humano, solidário, fraterno e preocupado com o povo, especialmente os mais necessitados, do que os candidatos, o diabo é que após eleitos, normalmente essa personalidade legal e companheira que apresentam, fica abandonada e só será novamente incorporada dentro de quatro anos ou quando houver outra eleição.   Alias esse comportamento dos políticos e dos eleitores brasileiros, parece que já este enraizado na nossa cultura e a cada ano eleitoral o fato se repete, pelo menos dá para esses senhores e senhoras terem uma ideia real de como vivem os brasileiros, especialmente os mais carentes que vivem em invasões, favelas, conglomerados e vendendo o almoço para comprar o jantar. Coisas de ano eleitoral.(Postagem simultanea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético) *Osny Araújo é jornalista e analista político. E-mail: osnyaraujo@bol.com.br     *Osny Araújo é jornalista e analista político. E-mail: osnyaraujo@bol.com.br