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domingo, 27 de novembro de 2011


ESSE...MOOORRREU...

                                                                                                                                   Osny Araújo*

No sábado, após uma boa rodada de dominó, onde modéstia parte apliquei dois “capotes”, falamos um pouco de tudo, especialmente fazendo prognósticos sobre quem será o campeão brasileiro de futebol e foi aí que alguém resolveu misturar política com futebol e perguntou. E o senador Alfredo Nascimento, tem futuro no Senado? A resposta foi imediata por um dos participantes da rodada e plagiando o humorista Nerson da Capitinga, afirmou em alto e bom tom: Esse mooorrreuu...politicamente no Amazonas.

Na verdade, o pensamento não pode ser ignorado não. O fato é que no meio da semana o ex-ministro dos Transportes e senador Alfredo Nascimento (PR-AM), foi salvo da cassação do mandato pelo PSE por um providencial pedido de vista pela ministra Nancy Andrighi, considerando que a maioria do colegiado estava votando com o parecer do relator, ministro Marco Aurélio é inteiramente favorável a cassação do mandato de Nascimento.

Quem não deve esta gostando muito desse pedido de vista é o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), que move a ação contra o senador, que se materializado o seu desejo assumirá a vaga na câmara alta do país, abrindo vaga na Câmara Federal para o suplente da coligação, que no momento não me recordo quem será.

Voltando ao amigo plagiador do Nerson d a Capitinga, o fato é que o palpiteiro não parece tão errado assim. Vejamos: Com a saída de Nascimento do Ministério dos Transportes a sua situação política ficou um tanto complicada, até porque o seu partido que é ou foi aliado do Governo não está confortável na base. Esse é apenas um detalhe. Outro, é que o senador do PR, saiu literalmente queimado do primeiro escalão do Governo Dilma e o fato o enfraqueceram politicamente no Amazonas, por isso, talvez o palpiteiro de plantão tenha razão em plagiar o Nerson.

Deixando o Nascimento de lado, retornei de Brasília com uma pulga atrás da orelha, em função da anunciada reforma ministerial anunciada pela presidente Dilma para janeiro. O ministro Lupi, do Trabalho, do PDT está com os seus dias contados na cúpula do Governo.

Como se isso não bastasse, retornou a pouco de Brasília e pelos corredores políticos, se é que os da capital federal circulam boatos de que têm muita gente prestes a entrar na frigideira do Planalto, inclusive companheiros do próprio PT, com a articulação do famoso fogo amigo. A situação é complicada para vários ministros e para os que têm bom senso, se é que tem algum com essa qualidade ou um pouco de autocrítica, certamente já devem arrumando as suas gavetas para deixarem alguns ministérios.

Não tenho dúvidas de que as festas de Natal e Ano Novo da cúpula do Governo, pois ao que tudo indica, Janeiro será o mês de pesadelo. Vamos aguardar.
O elenco de denúncias que surgem diariamente na grande imprensa contra alguns auxiliares diretos do Governo, certamente está causando um grande desgaste político para a presidente Dilma e quem aproveita o assunto para puxar papo com os passageiros são os taxistas de Brasília e os comentários sobre as denúncias, as posições assumidas pelo Governo e oposição, tem as mais variadas posições a respeito.

Outra questão que a turma do DF não deixa de lado é o caso relacionado governador do Distrito Federal, Agnelo Queirós, do PT, envolvido em sérias denúncias de corrupção que a exemplo do senador Alfredo Nascimento, poderá quem sabe, ter o seu mandato cassado e isso certamente, não será bom para o Partido dos Trabalhadores. Politicamente, o ano novo promete Le pelas bandas do Planalto, onde reside o Poder. Aguardemos e que as mudanças que por ventura ocorrerem, sejam para melhor, Que assim seja. (Com postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).

Osny Araújo é jornalista e analista político.

E-mail: osnyaraujo@bol.com.br


domingo, 20 de novembro de 2011


INTERÊSSE OU OPORTUNISMO?

                                                                                                                                 Osny Araújo*

Neste país tupiniquim existe um ditado popular que diz o seguinte: “Brasileiro só fecha a porta depois de roubado” aplicado sempre que ocorre alguma coisa que preventivamente poderia ser evitado.

 Muito bem. Parece que isso ocorre agora, quando os políticos do Amazonas começam a questionar o fechamento de alguns escritórios do INCRA e do IBAMA no interior, causando sérios prejuízos funcionais para as duas importantes instituições e para os que precisam tratar de assuntos nesses órgãos nos municípios.

Ora amigos, essa desorganização nos dois órgãos, com o  fechamento de alguns escritórios das duas instituições em municípios do Amazonas, ocorreu há uns três anos e estranhamente, somente agora, os nossos políticos acordaram para o fato.  Certamente não aplicaram a máxima de que é melhor prevenir do que  remendar.

É bom que se diga que esse fato não foi obra das administrações estaduais das duas importantes instituições. Foi uma decisão de Governo que veio de cima para baixo e com uma simples canetada dada lá em Brasília, num projeto arquitetado pelo Ministério do Planejamento, certamente com o conhecimento das nossas bancadas no Congresso Nacional e na Assembléia Legislativa, deixaram o barco correr e só agora, muito tempo após naufragar estão querendo dar uma de salva-vidas.

 Parece-me um pouco tarde demais, porém, não impossível, desde que haja uma forte articulação política, com a participação de outros atores saídos dos movimentos sociais, esse movimento que começa a ser arquitetado pelos nossos políticos, mesmo fora de tempo, possa gerar algo positivo.

Porque será que somente agora os nossos políticos atentaram para o fato. Porque não agiram antes da medida ser materializada? Acho que seria mais fácil evitar naquela época do que tentar anular o que foi feito agora.

Será que os nossos políticos estão mesmo interessados em reativar os escritórios do INCRA e do IBAMA no interior? Será que realmente estão preocupados com a situação ou será que foi o ano político que se avizinha que abriu os olhos dos nossos parlamentares. É amigos, essa luta certamente produzirá votos e é uma pena, que somente agora os nossos políticos estejam focando num problema gerado há mais ou menos três anos. É estanho, né?

Nada contra essa articulação, muito pelo contrário, acho interessante e importante, mas estranho o momento em que isso ocorre. Na verdade, todas essas articulações deveriam ter sido tomadas lá atrás, quando a medida danosa estava sendo arquitetada e talvez fosse mais fácil evitar a sua aplicação do que anular agora. Torço para que tudo aconteça de forma positiva e que os escritórios das duas importantes repartições federais voltem a ser ativadas nos municípios onde foram fechadas.

Vamos torcer para que esse trabalho político que está sendo iniciado agora, que começou com uma audiência pública realizada na Assembléia Legislativa do Estado, proposta pelo deputado Luiz Castro, seja pra valer e não apenas uma questão de oportunismo em função do ano eleitoral que se avizinha. (Com postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético)

*Osny Araújo e jornalista e analista político.

E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2011


IBAMA E INCRA  falam do fechamento de seus
 escritórios no interior em audiência pública na Aleam


Com informações da Aleam

Manaus - A Audiência Pública realizada nesta sexta-feira (18), no auditório Beth Azize da Assembléia Legislativa do Amazonas (ALEAM), debateu alternativas contra o fechamento dos escritórios do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A audiência é de autoria do presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), deputado estadual Luiz Castro (PPS) e contou com a participação do deputado Sinésio Campos (PT).

O superintendente do Ibama, Mário Lúcio Reis, justificou que o fechamento não prejudica a fiscalização, ele disse que a única mudança é a forma de operação do órgão. Mário Reis destacou que no ano de 2011 foi feita uma experiência partindo de operações planejadas pela superintendência nas diversas regiões do Amazonas. “Surte mais efeito do que ter uma base fixa, com um escritório na cidade o servidor envolvido acaba atendendo apenas a jurisdição local”, observando o combate aos serviços ambientais como também da própria segurança do servidor.

O superintendente disse que a retirada do escritório é uma estratégia do Governo Federal para adequar a estrutura do Ibama a sua nova missão. “Hoje, quem licencia o desmatamento, autoriza o manejo florestal e a movimentação de madeira é o Ipaam. Atributos da pesca compete ao Ministério da Pesca , licenciamento de cerrarias para panificadoras também não compete ao órgão”, observou.

Segundo Mario Reis, o órgão opera com licenciamentos de grande empreendimento de impactos regionais e a fiscalização de ações onde o Estado não tenha alcance. “É o caso de desmatamentos na Amazônia que é uma ação que tem ligações a outras regiões do País”, justificou.

No caso da região do Alto Solimões, por ser uma região de fronteira que tem vários casos ilícitos associados, Mário Lúcio disse que é impossível um órgão agir isoladamente, o único que tem estrutura poder de operar é o exército e, mesmo assim, com ajuda da Policia Federal e o Ibama. “Sugiro que se crie um rodízio de servidores para o Alto Solimões, não necessariamente com um escritório”, apontou.

Segundo ele, foram fechados oito escritórios do Ibama nos municípios de:Tabatinga, Itacoatiara, Eirinepé, Tefé, Boca do Acre, Lábrea, Manicoré e Carauari. “Estamos com apenas dois escritórios, um em Parintins e outro em Humaitá”, completou.

O diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Fapa), Luiz Carlos é contra o fechamento dos escritórios do Ibama e Incra e manifestou preocupação, enquanto legítima representante da classe rural amazonense, uma vez que tal medida prejudica os produtores rurais, que passariam a ter dificuldades ao acesso de informações, serviços como documentação pública de responsabilidade desses órgãos, tais como a licença ambiental entre outros.

Estiveram também presentes na reunião representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS); Ipaam; Idam; Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep/AM); Ministério Público Federal (MPF), e representantes das prefeituras dos municípios envolvidos na questão.

A Audiência Pública realizada nesta sexta-feira (18), no auditório Beth Azize da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), debateu alternativas contra o fechamento dos escritórios do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A audiência é de autoria do presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), deputado estadual Luiz Castro (PPS) e contou com a participação do deputado Sinésio Campos (PT).

O superintendente do Ibama, Mário Lúcio Reis, justificou que o fechamento não prejudica a fiscalização, ele disse que a única mudança é a forma de operação do órgão. Mário Reis destacou que no ano de 2011 foi feita uma experiência partindo de operações planejadas pela superintendência nas diversas regiões do Amazonas. “Surte mais efeito do que ter uma base fixa, com um escritório na cidade o servidor envolvido acaba atendendo apenas a jurisdição local”, observando o combate aos serviços ambientais como também da própria segurança do servidor.

O superintendente disse que a retirada do escritório é uma estratégia do Governo Federal para adequar a estrutura do Ibama a sua nova missão. “Hoje, quem licencia o desmatamento, autoriza o manejo florestal e a movimentação de madeira é o Ipaam. Atributos da pesca compete ao Ministério da Pesca , licenciamento de cerrarias para panificadoras também não compete ao órgão”, observou.

Segundo Mario Reis, o órgão opera com licenciamentos de grande empreendimento de impactos regionais e a fiscalização de ações onde o Estado não tenha alcance. “É o caso de desmatamentos na Amazônia que é uma ação que tem ligações a outras regiões do País”, justificou.

No caso da região do Alto Solimões, por ser uma região de fronteira que tem vários casos ilícitos associados, Mário Lúcio disse que é impossível um órgão agir isoladamente, o único que tem estrutura poder de operar é o exército e, mesmo assim, com ajuda da Policia Federal e o Ibama. “Sugiro que se crie um rodízio de servidores para o Alto Solimões, não necessariamente com um escritório”, apontou.

Segundo ele, foram fechados oito escritórios do Ibama nos municípios de:Tabatinga, Itacoatiara, Eirinepé, Tefé, Boca do Acre, Lábrea, Manicoré e Carauari. “Estamos com apenas dois escritórios, um em Parintins e outro em Humaitá”, completou.

O diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Fapa), Luiz Carlos é contra o fechamento dos escritórios do Ibama e Incra e manifestou preocupação, enquanto legítima representante da classe rural amazonense, uma vez que tal medida prejudica os produtores rurais, que passariam a ter dificuldades ao acesso de informações, serviços como documentação pública de responsabilidade desses órgãos, tais como a licença ambiental entre outros.

Estiveram também presentes na reunião representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS); Ipaam; Idam; Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep/AM); Ministério Público Federal (MPF), e representantes das prefeituras  dos municípios envolvidos na questão.

DECISÃO DE GOVERNO

Representando na audiência a superintendente Maria do Socorro Marques Feitosa, que estava em viagem de serviço em Parintins, o jornalista Osny Araíjo, Assessor de Imprensa do Incra,AM, disse que o fechamento das cinco Unidades Avanças no interior do Amazonas, foi uma decisão de Governo e não foi arquitetada pelo INCRA- Amazonas, que ainda tenta uma maneira de reverter essa situação,por considerar importante as UAs mais próximas dos assentamentos.

Segundo o jornalista, a superintendência do Incra no Amazonas ainda não desistiu de trabalhar  para reabrir  todas ou pelos menos algumas das unidades fechadas, como já ocorreu com a de Manacapuru,  através de articulações feitas pela superintendente Maria do Socorro Feitosa, Governo do Estado e o então senador João Pedro. “Sabemos que a situação é complicada, mas o Incra continua trabalhando com esse objetivo” disse o assessor.

Esclareceu ainda o representante do Incra, que apesar do fechamento de algumas unidades no interior, a instituição continua realizando o seu trabalho e prestando a devida  assistências assentados da reforma agrária no Amazonas e garantiu que as ações de reforma agrária no Estado continuam, assistindo aos atuais assentados e criando novos assentamentos.

“Hoje no Amazonas o Incra atua em 47 municípios, com 139 assentamentos, beneficiando mais de 50 mil  envolvendo aí  projetos tradicionais e sustentáveis, beneficiando as populações tradicionais, como por exemplo os varzeiros, nas váeas e unidades de conservação, fazendo com que as políticas de Governo cheguem até essas pessoas pelos braços da reforma agrária, através o Incra, salientando ainda que esse trabalho na várzea, só foi possível mediante uma importante parceria com a Secretaria do Patrimônio da União.

Osny mostrou ainda outros pontos interessantes do trabalho que vem sendo feito pelo INCRA, através de uma reforma agrária diferenciada, agora com um olhar muito mais agudo para a natureza, por isso, a instituição deixou de lado a criação de projetos tradicionais e partiu para trabalhar a reforma agrária de maneira sustentável, provando que é possível se fazer reforma agrária sem agredir a natureza.

Falou ainda do crédito habitação, através do qual o Incra  vem contribuindo com as administrações municipais para combater o déficit habitacional, da liberação do credito Inicial (fomento e alimento), da Educação no Campo, através o Pronera, inclusive já com a graduação de uma turma em nível superior, das patrulhas mecanizadas que estão sendo liberadas através de comodato para as Prefeituras onde se situam assentamentos tradicionais, para agilizar a recuperação das malhas viárias, do trabalho que está sendo feito junto ao IPAAM para zerar o passivo ambiental, os projetos estão sendo georeferenciados enfim, a reforma agrária continua avançando de forma dinâmica no Amazonas e salientou que há mais de dois anos a parte fundiária na Amazônia saiu da responsabilidade do Incra e passou para o Terra  Legal, órgão também ligado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Osny Araújo concluiu a sua participação na audiência, que “ algumas Unidades Avançadas fecharam, mas o Incra continua presente com os seus técnicos nesses municípios e nos assentamentos, embora com um pouco mais de dificuldades, fato que também atinge os assentados, mas o importante é que o trabalho continua de maneira plena” – concluiu.


terça-feira, 15 de novembro de 2011



Evelyn Guzmán

Venezuela - Uma ave que ainda conserva traços evolutivos do Jurássico Superior sobe e mergulha pelos canais das margens do Rio Orinoco, o principal da Venezuela. Desde que nascem, as Ciganas evitam ameaças de qualquer predador com uma eficácia tal que têm conseguido manter a alta população de sua espécie. Como toda ave, ela cumpre um ciclo vital dentro dos ecossistemas aquáticos.

Conhecida no mundo científico como
Opisthocomus hoazin, é uma das três espécies de aves que apresentam em suas asas garras parecidas às encontradas no dinossauro Archaeopteryx, fóssil que viveu na Alemanha há 145 milhões de anos, considerado o elo perdido entre répteis e aves.

Outras aves com essas características são o avestruz e o touraco (
Touraco erythrolophus). No entanto, a Cigana vive da mesma forma que seu antigo parente: pula, voa e se lança pelos rios onde habita - razão suficiente para impulsar uma campanha de conservação dessa ave tão peculiar do corredor ribeirinho do Orinoco.


domingo, 13 de novembro de 2011


SEM DIGNIDADE, MAS NO PODER

                                                                                                                                         Osny Araújo*

Neste mundo de meu Deus tem gente que faz  tudo para se manter no Poder ou pelo menos à sua sombra, pensando que tem esse poder, especialmente no meio político brasileiro, onde a politicagem campeia a plenos pulmões. Para isso fazem de tudo.

Devido a isso,  tem gente que faz promessa com Deus e o diabo, com todos os santos, percorrem os terreiros de macumba, se humilham e até perdem a moral e a dignidade. Para essas pessoas, não importa a família, os amigos, as pessoas que o cercam, como os filhos serão vistos nas rodas de amigos e nas escolas. Nada disso interessa. O Poder está acima do bem e do mal. Para essas pessoas, os meios não importam,  apenas o fim.

Fiz todo este preâmbulo para falar no comportamento estranho, humilhante e ridículo do ministro do Trabalho, Sr. Carlos Lupi que é apenas mais um que já na frigideira do Governo Dilma, em apenas onze meses, de onde seis já foram banidos, todos acusados de corrupção e o sétimo, o Sr. Lupi, do PDT está a caminho.

O ministro, que andou viajando em aeronave de ONG que tem negócios com o Ministério e está envolvido em outras falcatruas, todas denunciadas pela mídia, com a participação de ONGs conveniadas com o Ministério do Trabalho, insiste em se manter no cargo, mesmo que esteja sendo bombardeado todos os dias com o surgimento de novas denúncias.

O falastrão ministro conseguiu trazer de volta o apoio que estava perdendo do seu Partido, o PDT e com isso, garantiu uma sobrevida, embora analistas garantam que esse fato não será suficiente para mante-lo no primeiro escalão do Governo, não apenas pelas acusações de falcatruas no Ministério do Trabalho e má administração, mas, também, pelas besteiras que anda falando nos meios políticos.

Alias, esse fato chamou a atenção do deputado, Cândido Vaccarezza, (PT), líder do Governo no Câmara dos Deputados  que disse em alto e bom tom, que o ministro Lupi fala de mais e que precisa ser um pouco mais cometido.

No começo da semana passada, num encontro com políticos, Lupi, bateu à mesa de punho fechado e garantiu com todas as letras que continuará no Governo, com a seguinte afirmação. “Eu duvido que a presidenta Dilma me tire do Governo, ela me conhece muito bem como eu a conheço. Sou osso duro de roer e para me tirarem, só se for à bala e muita bala, porque sou muito forte”. É ministro, vamos ver com as coisas irão parar, até porque ainda tem muita água para passar por debaixo da ponte.

No dia seguinte a essa falácia, o ministro foi ao encontro dos deputados na Câmara e mudou o tom do discurso e o comportamento arrogante deu lugar a um homem submisso. No encontro,  deu uma aula de submissão e covardia, mostrando o que não se deve fazer para permanecer no Poder.

Na verdade, o Sr. Lupi proporcionou um verdadeiro show de mau gosto e tudo para se segurar no posto de ministro do Trabalho. Ele esqueceu o orgulho, a moral e a dignidade, sempre olhando o poder e um meio de lá permanecer e não demorou em colocar em prática o que ninguém deve fazer para se manter num cargo público – bajulação e puxa-saquismo.  ”Presidente me desculpe por alguma coisa que tenha dito, não fiz por mal. Dilma, eu te amo, Dilma, eu te amo”. Que coisa ridícula para um homem público, ainda mais em se tratando de um ministro. Quem fique o exemplo do que não deve ser seguido. Que papelão, Sr. Lupi.

A verdade, é que o falastrão, que gosta muito de falar o jargão “povo brasileiro”, continua na frigideira política do Planalto e ninguém pode precisar, até quanto. ,

Alias, não é segredo pra ninguém dos problemas que a presidente Dilma vem enfrentando com o seu Ministério, de onde seis já deixaram o barco, mas a avalanche de denúncias continua e isso, certamente é muito nocivo para o Governo, ainda no seu primeiro ano, provocando um sério desgaste político, com a exoneração de companheiros, camaradas e aliados políticos.

Entendo que a presidente, caminha para tentar mudar a cara do seu ministério, por isso, as mudanças e o mais interessante de tudo, é que todos os seis que deixaram o Governo com sérias acusações e denúncias, todos por coincidência ou não, eram afilhados do ex-presidente Lula, o mentor e padrinho político da presidente Dilma. Coisas de política e de políticos. (Com postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesopuza e blog Jornalismo Eclético).

Osny Araújo é jornalista e analista político.


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sábado, 12 de novembro de 2011


Fonte: Assessoria

SERVIDORES DO INCRA FESTEJARAM O DIA DO SERVIDOR
 COM JANTAR DE CONFRATERNIZAÇAO NA ASSINCRA.

Manaus - Comemorando o dia do servidor público, que este ano o Governo Federal transferir para o dia 14 de novembro os servidores da Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em companhia de alguns servidores da Delegacia Regional do Ministério da Reforma Agrária e do Programa Terra Legal, órgãos do MDA que funcionam no mesmo prédio Dio INCRA, estiveram reunidos num jantar dançante na Associação dos Servidores do INCRA, numa grande confraternização,

O presidente da ASSINCRA, Washington Vasconcelos, abriu o encontro saudando os servidores e desejando boa sorte a todos, torcendo para que as questões salariais melhores no próximo ano e concluiu dizendo, que apesar de algumas dificuldades, com certeza todos ali presentes tem orgulho de trabalhar no INCRA e de ser servidor público federal.

A superintendente Maria do Socorro Marques Feitosa, foi representada na confraternização pelo adjunto Jorge Cláudio Gonçalves, que enalteceu a dedicação dos servidores do INCRA na promoção da reforma agrária no Amazonas, afirmando que os desafios para se fazer uma reforma agrária qualificada na Amazônia requer competência e a disposição de vencer muitos desafios, qualidades essas que nunca faltaram os servidores do INCRA no Amazonas que trabalham uma reforma agrária diferenciada, através de projetos de assentamentos sustentáveis e com isso, ajudando a preservar o meio-ambiente, provando que é possível desenvolver a reforma agrária e a agricultura familiar sem agredir a natureza.
Jorge Cláudio, que é agrônomo e servidor de carreira da casa, terminou a sua mensagem parabenizando a todos os servidores públicos, especialmente os seus companheiros do INCRA e dos outros órgãos do MDA reunidos na bonita festa de confraternização realizada na noite de ontem na ASSINCRA.

sábado, 5 de novembro de 2011


UM POUCO DA HISTÓRIA DO AEROPORTO EDUARDO GOMES QUE APÓS 
MAIS DE 3 DÉCADAS PASSARÁ POR  UMA GRANDE REFORMA E AMPLIAÇÃO
Texto e pesquisa de Osny Araújo


Manaus - Finalmente, após quase 35 anos, o Aeroporto Internacional Brigadeiro Eduardo Gomes, construído em pleno Governo Militar, quando Manaus não contava ainda com 500 mil habitantes e a Zona Franca de Manaus estava ainda no nascedouro, finalmente, agora em função da Copa do Mundo de 2014, como Manaus sediando uma chave da grande e mais importante competição esportiva do mundo, vai ganhar de fato a sua primeira grande reforma e ampliação, com o objetivo de atender não apenas a grande movimentação com a Copa, mas, para atender as próprias necessidades de Manaus, a maior metrópole da região Norte do País.

Este jornalista teve o privilégio de cobrir a solenidade do lançamento da pedra fundamental do aeroporto e foi também privilegiado de ser o primeiro repórter a fazer um pouco de experiência, abordo de um avião canadense, tipo Búfalo (já aposentado) da Força Aérea Brasileira, com vários oficiais e alguns convidados especiais,  pilotado pelo coronel Felinto, que funcionava como Relações Públicas, do comando da Base Aérea de Manaus e fazia também às vezes de assessor de imprensa, decolamos na Base Aérea de Manaus, para esse pouso experimental e histórico. Foi um momento marcante que este  velho repórter guardará para sempre na memória.

Tudo aconteceu por acaso, estava na Base Aérea, não recordo a data, mas foi alguns meses antes da inauguração,  cumprindo uma pauta e surgiu a oportunidade e lá fui eu documentar aquela momento histórico para o Jornal do Comércio, a época ainda integrante dos Diários Associados e dirigido pelo saudoso jornalista Epaminondas Correa Barahuna, com sede na avenida Eduardo Ribeiro, hoje uma agência do Banco Real e o JC, agora,  sediado na avenida Tefé e de propriedade do empresário Guilherme Aloizio, com quem também tive o prazer de trabalhar.

Voltando ao que interessa, o  Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, inaugurada em 1976, quando era Presidente da República o general Ernesto Geisel e governava o Amazonas, Enock da Silva Reis.

Antes, a capital amazonense é servida pelo saudoso Aeroporto Internacional de Ponta Pelada, que hoje serve como Aeroporto Militar, sob a responsabilidade do Comando da Base Aérea de Manaus.

PORTAL DE ENTGRADA

O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM), é o portal de entrada para a Amazônia brasileira. Com o maior fluxo de passageiros na região Norte do país, atingindo 2,3 milhões de passageiros no ano passado, o complexo aeroportuária vem atendendo a finalidade pela qual foi construído há 34 anos: fortalecer a economia, o turismo e a integração nacional.

Devido às características da região, o aeroporto funciona como um elo entre as cidades da região e Manaus, além de facilitar a ligação aérea entre a capital amazonense e as principais cidades do país. Do complexo aeroportuário também são operados vôos para cidades da América Central e do Norte, com conexões para Europa e Ásia.

Construído seguindo os mais avançados padrões da aviação civil da época. Por décadas permaneceu como um dos mais modernos complexos aeroportuários brasileiros. O terminal de passageiros um, com estrutura em concreto armado, foi o primeiro do país a operar com pontes de embarque e desembarque de passageiros.

O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes possui dois terminais de passageiros, um para atender a aviação regular (nacional e internacional) e o outro a aviação regional. Também dispõe de um complexo de logística de carga, implantado em três etapas, sendo o Terminal de Logística um inaugurado em 1976, o Terminal de Logístico dois em 1980 e o Terminal de Logística três em 2004.

O Terminal de Passageiros I, que atende à aviação regular (nacional e internacional), dispõe de seis pontes de embarque/desembarque, sendo cinco fixas e uma móvel, três salas de desembarque doméstico e uma sala de desembarque internacional, quatro salas de embarque para vôos domésticos e uma sala de embarque para vôos internacionais, balcões de check-in, estacionamento e guaritas de segurança. No saguão são oferecidos aos clientes e usuários do aeroporto uma diversidade de produtos e serviços, como balcão de informações, centro de atendimento ao turista, locadoras de veículos, táxis especiais, agências de turismo, perfumaria, artesanatos, lanchonetes, serviços bancários, bomboniérie, guarda-volumes, banca de revista e artigos para presente.

Terminal de passageiros dois

Para atender a demanda crescente da aviação regional, foi construído o Terminal de Passageiros dois, o “Eduardinho”, inaugurado em 12 de março de 1985. O novo terminal foi construído em uma área anexa ao Terminal de Passageiros um. Atualmente o Eduardinho dispõe de completa infraestrutura para atender os passageiros da aviação regional, fundamental para a integração da Região Amazônica.

Ele dispõe de uma sala de embarque e uma sala de desembarque, sala vip e em seu saguão oferece aos usuários os seguintes serviços e produtos, como balcão de informações, serviços bancários, guarda-volumes, locadora de veículos, lanchonete, táxis especiais e banca de revista.

MÉDIA DE VOOS

A média diária de operações de vôos é de 110 aeronaves entre pousos e decolagens.

Por falta de tempo, até porque queria postar logo esta matéria, eufórico com a tardia transformação  que o nosso aeroporto vai sofrer, não tenh0 em mãos os dados atuais, mas em 2009 foram registradas 45.848 operações de pouso e decolagem e 2.350.306 passageiros embarcaram e desembarcaram no aeroporto. Em 2008 foram registradas 42.502 operações de pouso e decolagem e 1.898.694 passageiros embarcaram e desembarcaram no complexo aeroportuário.

No Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em seus dois terminais de passageiros, operam companhias aéreas nacionais e internacionais.

CARGAS

No Terminal de Logística um funcionam as atividades de internação, exportação e recebimento de cargas nacionais, enquanto que no Terminal de Logístico dois são realizadas as operações de importação. Atualmente, o Terminal de Logística três está sendo completamente reestruturado, recebendo equipamentos de avançada tecnologia, para futuramente concentrar as atividades de importação.

O Terminal de Logística três foi inaugurado em 14 de dezembro de 2004, com presença do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, elevando a capacidade de armazenagem do aeroporto.

Ao longo de sua existência o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes recebeu obras que proporcionaram melhorias em suas instalações, como recapeamento da pista de pouso, ampliação do pátio de estacionamento de aeronaves do Terminal de Passageiros um, recuperação do pátio do Terminal de Logística e construção via de acesso para os Carros de Combate à Incêndio (CCI), modernização do saguão e adequação da infraestrutura para atendimento aos portadores de necessidades especiais.

Mesmo com essas obras, o aeroporto precisa de investimentos em infraestrutura para atender o aumento crescente do fluxo de passageiros. Por esse motivo, a Infraero planeja ampliar e modernizar o Terminal de Passageiros um, que terá a área duplicada, passando dos atuais 44.000 m² para 87.000 m², elevando a capacidade para cinco milhões de passageiros/ano. Esse fato deverá começar agora, uma vez que a ordem de serviço para as obras de reforma e ampliação já foi assinada e obras deverão ser iniciadas ainda este mês e concluídas em dezembro de 2014, o ano da Copa que começará no mês de junho.

O projeto prevê a disposição do embarque e desembarque em pisos diferentes, elevação do número de vagas no estacionamento, acréscimo de duas pontes de embarque que passarão de seis para oito. Também estão planejados a substituição completa dos revestimentos, instalações, adequação as novas normas de acessibilidade, melhoria do eixo viário, estacionamento coberto e paisagismo completo.

UM POUCO DA HISTÓRIA

Em 23 de março de 1972 o Decreto nº 70.319 criou a Comissão Coordenadora do Projeto Aeroporto Internacional de Manaus/CCPAIM, incumbida de coordenar o projeto e à construção do Aeroporto de Manaus.

Para a instalação de um complexo aeroportuário em Manaus, foi realizada uma avaliação sobre a viabilidade econômica da localização do aeroporto. O processo compreendeu os custos de construção, de operação, custos de transporte terrestre dos passageiros entre a cidade e o aeroporto. Foi escolhida a área localizada nas vizinhanças do igarapé Tarumã-Açú.

Em 1º de novembro de 1972, pelo Decreto nº 2399, o Governo do Estado do Amazonas formalizou a doação à União de uma área de 8.025.618.3025 m² de terras devolutas do patrimônio estadual, para a construção do aeroporto.

O tráfego do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes foi homologado e aberto em 31 de março de 1976. Ao longo de sua existência, o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes recebeu muitas obras. Foram realizado recapeamento da pista, alargamento do pátio de estacionamento de aeronaves do Terminal de Passageiros I, recuperação do pátio do Terminal de Carga e via de acesso para os Carros Contra Incêndio - CCI cobertura do terraço panorâmico, construção da passarela que liga o Terminal ao estacionamento, ampliação e modernização do Terminal de Passageiros II e a modernização e climatização do saguão do Terminal de passageiros I, obra entregue em dezembro de 2000.

Em cumprimento ao Programa de Qualidade iniciado pela Infraero em 1996, o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes foi o primeiro aeroporto da rede Infraero a ser certificado na Norma ISO 9001/94 (International Organization for Standardization), organização Internacional para Normatização.

Os processos de gestão aeroportuária certificados foram: Gerenciamento Operacional de Aeronaves no Solo; Projeto e Atendimento à Emergência e Segurança Aeroportuárias; Manutenção da Infra-Estrutura e Sistemas Aeroportuários.

Em auditoria realizada em janeiro de 1999 pelo órgão certificador BVQI, o Aeroporto Eduardo Gomes passou a ser considerado All Process. Isso significa que todos os  demais processos de gestão aeroportuárias foram recomendados para a certificação: Tarifação e Cobrança Aeroportuárias e de Carga Aérea, Operação do Terminal de Carga Aérea, Gerenciamento das Concessões Comerciais e de Serviços; Atendimento, Informações e Movimentação de Público e Passageiros e Controle das Atividades de Segurança e Higiene Ocupacional.

OPERAÇÃO SEM RESTRIÇÕES

O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, além de ser o maior da Região Norte, tem capacidade para operar sem restrições qualquer tipo de aeronave comercial ou de cargas que operam no Brasil.

É o mais movimentado aeroporto do Norte brasileiro e ocupa a quina posição de passageiros internacionais com saída do Brasil para os Estados Unidos, perdendo apenas para São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte e a sua administração está sob a responsabilidade da Infraero.

CARACTERÍSTICAS

O Eduardo Gomes está situado a 14 km do centro da cidade de Manaus, possui pista única (10/28) para pousos e decolagem com dimensões de 2700x45m largura, além de três Terminais de Carga Aérea (TECA). O Terminal de Carga Aérea I (TECA I) foi inaugurado Em 1976, juntamente com o Aeroporto, sendo destinado para movimentação de mercadorias produzidas na Zona Franca de Manaus.

O Terminal de Carga Aérea II (TECA II), inaugurado em 1980, movimenta cargas de exportação e o Terminal de Carga Aérea III (TECA III) inaugurado em 2004, está dedicado ao movimento de carga de importação.

 Completam a estrutura de facilidades do aeroporto: seis pontes de embarque/desembarque (sendo cinco fixas e uma móvel), sete hangares, três salas de desembarque doméstico e uma de desembarque internacional, seis salas de pré-embarque doméstico e duas salas de pré-embarque internacional, dois terminais de passageiros (sendo um para aviação regular e outro para aviação regional e geral), estacionamento com vagas para 341 veículos (distribuídas em onze corredores) e nove guaritas de segurança.

Atualmente o Eduardo Gomes tem  capacidade para atender 1,8 milhão de passageiros/ano, no entanto em 2007 transitaram pelos terminais mais de 2 milhões de passageiros, superando a capacidade instalada. É o maior aeroporte da Região Norte  em número de passageiros e em movimento de aeronaves da região, sendo também o terceiro maior aeroporto em movimentação de cargas do país, atras de Cumbica e Viracopos.( As primeiras fotos, são do Eduardo Gomes e a última, do Ponta Pelada)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011


COMPANHEIROS, CAMARADAS E ALIADOS

                                                                                      Osny Araújo*

Certamente que os primeiros dez meses de governo Dilma não foram dos melhores. A presidente se viu envolvida por problemas criados pelo seu primeiro escalão, o seja, pelos ministros todos compostos por companheiros, camaradas e aliados, que ela teve que demiti-los por força de fortes denúncias de corrupção.

Nesse quase um ano de Governo, a presidente-viajante, usou a caneta para demitir nada menos que seis ministros envolvidos em fortes denúncias de corrupção, prática que sempre foi condenada pela presidente, por isso, certamente deve ter tido muitos constrangimentos. Apesar disso, a limpeza está sendo feita nos ministério, hoje composto por maioria feminina. Ainda bem.

Na verdade, a onda de denúncias começou bem La atrás o que gerou a série de missões que foi iniciada pelo companheiro, o todo ex-poderoso Antonio Palocci, Chefe da Casa Civil e uma espécie de coordenador político do Governo, por onde tudo passava.

Palocci foi acusado de enriquecimento ilícito, sem explicações e pegou o chapem da viagem. Essa foi apenas a primeira grande baixa do Governo Dilma, que seguiu com Élson Jobim (PMDB), do Ministério da Defesa, Alfredo Nascimento (PR), dos Transportes, Wagner Rossi (PMDB), Agricultura e agora, recentemente foi à vez de se registrar a queda do camarada Orlando Silva, do Ministério dos Esportes.

Acusado de corrupção o ex-ministro camarada vai assistir a Copa do Mundo de 2014 como um expectador comum, pois em seu lugar, não ocorrer algo de erra, irá o recém-empossado ministro, deputado Aldo Rebelo, também camarada e já acusado por parte da mídia de ter recebido financiamento de campanha de empresas que estão atuando em obras para a Copa. Vamos aguardar se ele será ou não o ministro dos Esportes da Copa.

O fato é que o ministério que começou com a presidente Dilma, tinha meia cara dela e a outra metade do ex-presidente Lula. Tantos é verdade, que todos os que caíram, fruto de denúncias por parte da mídia de corrupção, fora integral ou parcialmente abençoados por Lula, mas pelo andar da carruagem, ainda tem mais ministros dessa lavra no forno assando e que ainda poderão cair num curto espaço de tempo.

Dizem as línguas nos corredores políticos, que estariam assando os ministros Carlos Lupi (PDT), do Trabalho, o companheiro Mário Negromonte, das Cidades e ainda o republicano Paulo Sérgio, dos Transportes.

Afirmam ainda os fofoqueiros políticos de plantão em Brasília, que a presidente vai trabalhar em janeiro para a formação de uma equipe mais homogênea e compromissada com o estado brasileiro, fundamenta na transparência, competência e ética. Acho que a presidente está coberta de razão e tomara que ela consiga levar em frente essa vontade.

A verdade, é que a presidente Dilma buscará com isso, é a formação de um ministério da sua própria lavra e que possa usar o poder que detém, para demitir um ou outro ministro que não se enquadre na filosofia do seu Governo e não por denúncias de corrupção, como ocorram nos seis casos aqui citados e que é do conhecimento público.

A admissão ou demissão de auxiliares, todos sabemos que é de competência exclusiva da presidente. O que ela não quer, é usar o poder que tem par demitir por denuncias de corrupção. O fato é constrangedor e certamente ela não quer mais continuar com essa prática no Governo, por isso, pensa em montar um ministério já a partir do próximo ano já com a sua cara e possa demitir sem os constrangimentos que as atuais demissões lhes causaram, em função da prática de corrupção dentro do Governo de um partido que no passado sempre se manifestou contra os atos que alguns importantes companheiros estão praticando agora. (Com postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).

*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br