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quinta-feira, 8 de setembro de 2011


OS MAUS E CAROS SERVIÇOS PRESTADOS AOS TURISTAS
CONTRASTAM COM AS BELEZAS DE PRES. FIGUEIREDO
Osny Araújo
Ontem (7), o Amazonianarede.com.br postou uma matéria mostrando as coisas belas e naturais que os turistas apreciam quando visitam a cidade de Presidente Figueiredo, distante 107 Km da capital e um dos maiores points turísticos na Região Metropolitana.
Como mostramos na matéria anterior, as opções de lazer, são muitas e interessantes, especialmente para que é apreciador da natureza e lá se pratica intensamente um turismo ecológico.
Agora,  vamos mostrar um pouco do sofrimento dos turistas, numa cidade que recebe um grande fluxo de visitantes, mas com pouca estrutura para uma boa recepção e conta ainda com a ganância dos empresários do setor, que ao invés de explorarem o turismo, preferem na verdade explorar o turista.  Como as opções são poucas, o visitante pé obrigado a se sujeitar aos “costumes” impostos pelos empresários turísticos da cidade.
Os preços na região da Corredeira do Urubuí, o principal ponto turístico urbano da cidade, são absurdamente elevados nos dois ou três restaurantes que funcionam no local.
Os visitantes aliviam um pouco a tensão nos bolsos nas barracas que ficam postadas na prainha da corredeira, onde os preços podem ser considerados normais e aceitáveis.
Além da carestia e do péssimo atendimento, a demora para o turista ser atendido é uma eternidade e não adianta reclamar, porque os estabelecimentos contam com poucos garçons para atender a uma multidão de pessoas querendo se divertir e gastar, mas que certamente não gostam de ser maltratados e explorados.
No domingo, por exemplo, alguns amigos do Portal que se encontravam na prainha, resolveram almoçar num desses restaurantes turístico para assistir ao futebol e logo na segunda cerveja que pediram o garçom simplesmente avisou que não havia mais cerveja gelada. “Senhor, a nossa cerveja acabou, agora só tem natural”. Com um jeitinho os amigos conversaram com o gerente e o estabelecimento e conseguiram pegar as geladas no isopor que estava no carro estacionado a uma razoável distância do restaurante.
Para se ter uma idéia dos preços abusivos, uma carne de sol, sem o acompanhamento tradicional, custa R$ 48,00, um três pedaços de tambaqui assado na brasa, sem escamas, vale a bagatela de R$ 42, 00 e uma matrinxã com espinha custa apenas R$ 50,00 e por aí vai à farra dos preços e tudo com a taxa de serviço, o que é natural, para querendo o freges é tratado com educação e respeito, mas isso não ocorre nos estabelecimentos turísticos de presidente Figueiredo.
Os preços das pousadas e hotéis, também são abusivos e variam de R$ 60 a 180 reais a diária e foi aí que um amigo comentou. “No mês passado eu estava hospedado num hotel em Copacabana e paguei R$ 200,00 para casal”.
Esse dado a reportagem não apurou, mas os freqüentadores assíduos dos hotéis e pousadas da cidade, garantem que até quinta-feira as diárias são bem acessíveis e os preços só disparam nos finais de semana, a partir de sexta-feira, quando a afluência aumenta.
Fora da região turística das Corredeiras do Urubuí, no centro da cidade, mais precisamente próximos a Rodoviária, existem alguns bons cafés, como tradicional Café Regional da Priscila, onde no dia 6 mais de 300 pessoas tentavam conseguir um local em uma mesa para tomar um café.
A reportagem do Amazonianarede fazia essa tentativa e após esperar 1h22m desistiu e partiu para um misto numa lanchonete próxima. Um absurdo, sem falar nos elevados preços cobrados.
Está na hora das autoridades de Presidente Figueiredo, tomar algumas providências, reunir com os empresários do setor e discutir amplamente a questão, para que mais tarde, o município, de tantas belezas naturais e de um povo acolhedor e agradável, perca essa condição de maior ponto turístico da Região Metropolitana de Manaus, onde ao invés dos empresários explorarem o turismo, na verdade estão explorando os turistas.

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