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sábado, 10 de abril de 2010

"PULSEIRAS DO SEXO'' POIBIDAS

Manaus – O juíz da infância e juventude, Marcos Santos Maciel, determinou  por meio de uma portaria, a proibição do uso e comercialização das “pulseiras coloridas”, após a suposta ligação de violência sexual contra adolescentes que estariam usando o acessório. A capital do Amazonas é a quinta do país a proibir as pulseiras coloridas.
A decisão da Justiça foi apresentada pelo coordenador dos conselheiros tutelares de Manaus, João Furtado. De acordo com ele, cabe aos conselhos tutelares fazer cumprir a determinação. Quem desobedecer estará sujeito a punições previstas na lei.
O coordenador disse ainda que todos os conselhos da cidade estão reunidos em caráter de urgência para montar um cronograma de ações. Para cumprir a portaria 001/2010, eles devem pedir reforço da Polícia Militar.
O conselho tutelar da zona Centro-Sul já recebeu denúncias de que os jovens estão usando outro tipo de adereço para tentar continuar a brincadeira. Um “amarrador” para cabelo estaria sendo usado no pulso. Segundo João Furtado, a "nova adaptação da pulseirinha" também está proibida.
Casos
Uso da pulseiras causou polêmica no Brasil depois da denúncia de estupro de uma adolescente de 13 anos, que estaria usando o acessório. Ela teria sido abordada depois de sair da escola, no dia 15 de março.
Em Manaus, o uso de pulseiras coloridas pode ter resultado na morte de duas adolescentes. Uma das jovens, de 14 anos, foi encontrada morta, na madrugada do último sábado (3), em um quarto de hotel, localizado no bairro Morro da Liberdade. Com o corpo, estavam seis pulseiras, que segundo a polícia, foram supostamente arrebentadas pelo autor do crime. A polícia suspeita ainda que o casal tenha utilizado drogas momentos antes do crime.
Em razão das denúncias, Vara da Infância e Juventude e Câmeras Municipais de diversos estados pedem a proibição da venda das pulseiras. Além de Manaus, outras cidades já proibiram o uso das pulseiras: Dourado, no Mato Grosso do Sul, Maringá e Londrina, no Paraná, além de Navegantes, em Santa Catarina.
O uso do acessório tem conotação sexual entre os adolescentes. Cada cor representa um ato, que vai desde um abraço até a prática de sexo; quem arrebentar a pulseira de silicone tem direito a receber a “prenda” da dona da pulseira.

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