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quarta-feira, 29 de maio de 2013

 INCRA discutiu em Seminário assistência técnica para assentamentos em Parintins


 
Manaus - A superintendência regional do INCRA no Amazonas, encerrou hoje um seminário de três dias sobre a Ambientação às Ações do órgão e apresentação da 1ª chamada pub lia de  Assistência Técnica Ambiental e Social (ATEs) para o baixo Amazonas, mais precisamente para o município de Parintins, envolvendo dois assentamentos de reforma agrária, o PA Vila Amazônia e o PAE Paraná de Parintins, beneficiando 1.230 famílias assentadas.
Durante o  Seminário os técnicos das diferentes Divisões do INCRA mostraram com clareza aos integrantes da Cooperativa dos Técnicos Multiprofissionais e Agropecuária (Cootempa), todo o método de trabalho da instituição.
A Cootempa foi contratada  através de  chamada pública, no valor de R$ 1.842.818,11 para atuar na assistência Técnica nos dois assentamentos, com vigência de um ano, com total acompanhamento pelos técnicos do INCRA.
Na abertura do seminário a servidora da Divisão de Desenvolvimento  da SR-15, Adriana Lima, abriu o evento mostrando de maneira didática como se desenvolvem as nas ações de reforma agrária no Estado, envolvendo áreas de várzeas e terra firme.
Falou da importância da assistência técnica nos assentamentos de reforma agrária, para que os trabalhos possam ser desenvolvidos pelos assentados observando técnica, o meio ambiente e a importância social, a fim de que o desenvolvimento possam atingir  em cheio a esses três importantes seguimentos e dessa forma, gerar renda, inclusão social, ou seja, desenvolvimento com sustentabilidade e mostrar mais uma vez, que é possível se trabalhar a agricultura familiar, especificamente, sem agredir a natureza e com isso, evitar o êxito rural para as grandes cidades, considerando que os assentados terão condições de trabalhar e aumentar as suas rendas, dentro dos próprios assentamentos.
Durante o seminário foram abordados aspectos relacionados a infraestrutura   nos assentamentos, Luz para Todos, regularidade ocupacional, Pronaf, Terra Sol, Terra Forte e outras linhas de crédito com apoio inicial e habitação, educação no campo através do Pronera e meio-ambiente.
Para  cumprir o contrato assinado com a Superintendência do INCRA para oferecer assistência Técnica aos assentamentos PA Vila Amazônia e PAE Paraná de Parintins, a Cootempa disponibilizará 14 técnicos, envolvendo engenheiros agrônomos, pesca, florestais, técnicos agropecuários e assistente social.
Os técnicos que participaram do evento consideraram importante o seminário, pois irão a campo sabendo de como o INCRA realiza as suas ações de reforma agrária nos assentamentos e conhecendo em detalhes como é feita a seleção para os assentados da reforma agrária, o respeito que todos devem ter com o meio ambiente e a necessidade  que eles tem de receber orientações técnicas para que d4essa forma possam  melhorar as suas rendas com o aumento da produção e produtividade.

Fonte: Ascom Incra AM

sábado, 18 de maio de 2013


A MP DOS PORTOS

                                                       Osny Araújo*

Não sou nenhum especialista no assunto, mas como bom observador, entendo que o Sistema Portuário Brasileiro está ultrapassado e precisa urgentemente ser modernizado e ampliado, a fim de que possa continuar a trabalhar pelo desenvolvimento nacional e acabe com os gargalhos que hoje emperram o sistema, mas para isso, são necessários grandes investimentos.  A verdade, é que do jeito que estão e da maneira como funcionam os portos brasileiros, não dá para continuar.
Tentando sanar esses problemas, o Governo elaborou uma Medida Provisória, a famosa MP dos Portos, aprovada de forma irresponsável pelo Congresso Nacional, por culpa exclusiva dos deputados federais, com um grande percentual demonstrando descaradamente que não tem nenhum comprometimento com o país e seu povo.
Eles empurraram a votação com a barriga e só defiram a questão para ser encaminhada ao Senado, que tem a função de fazer uma revisão nas questões aprovadas pela Câmara, faltando poucas horas para o prazo expirar, por isso, mais uma vez, as coisas foram arranjadas e a votação ocorreu em tempo recorde, mas sem a devida revisão do Senado e tudo, por falta de tempo, considerando que quase todo foi consumido nas boas confusões e discussões registradas no plenário da Câmara Federal.
 No plenário, os deputados durante mais de 40 horas, jogaram conversas fora, armavam confusões, faziam cansativos e inúteis discursos, assistiram a eliminação do Corinthians pelas TVs dos celulares e na madrugada cochilaram à vontade. Isso tudo, amigo, em meio à discussão de uma MP de fundamental importância para o desenvolvimento socioeconômico do país. É bom, que nas eleições de 2014 a sociedade se recorde bem desse fato e responda a esse comportamento irresponsável e imoral com condenações nas urnas.
(Como a MP, relatada pelo senador Eduardo Braga (PMDB)-AM), líder do Governo no Congresso Nacional, foi aprovada a toque de caixa no Senado, devido à demorada na Câmara dos Deputados, a presidente Dilma Rousseff que tem ainda mais de dez dias para apreciar o documento, estaria pensando em vetar algumas emendas e certamente isso, deverá gerar novos conflitos entre o Executivo e o Legislativo. O assunto chegou a ser levado pela oposição ao STF que não acatou o pedido para anular a votação.
Mas, além da questão pura e simples relacionada ao caduco Sistema Portuário Nacional, a MP serviu também para mostrar que em ano pré-eleitoral, a base política aliada do Governo no Legislativo não fala a mesma língua e ao que parece, a ministra da Articulação Política, Idely Salvati, não está conseguindo um comportamento homogêneo das bancadas aliadas na Câmara e no Senado, o exemplo foi visto agora e tudo deverá piorar com as eleições de 2014 e para conseguir alguma coisa, o Governo certamente deverá abrir um leque de concessões aos parlamentares especialmente promovendo um festival de liberação de recursos para atender as famosas emendas parlamentes e tudo será feito não em nome na nação, mas de uma reeleição.
O que aconteceu com a rebeldia na votação da MP dos Portos, foi apenas um ensaio para o que virá por aí quando entrarmos no ano eleitoral de 2014, onde nas disputas eleitorais os interesses político-partidários ganharão mais forças, e estarão muito acima dos interesses nacionais, mas nos discursos, todos falarão em melhorias para o país e seu povo. Conversa fiada.
Quem teve a oportunidade de assistir pela TV como eu a votação da MP na Câmara dos Deputados, deparou um grande circo, com mais de 500 “artistas” no picadeiro armado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Uma vergonha, como diria o apresentador de TV Boris Gazoi.
(Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e Blog Jornalismo Eclético).
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br – amazonianarede@gmail.com

A MP DOS PORTOS

                                                                           Osny Araújo*

Não sou nenhum especialista no assunto, mas como bom observador, entendo que o Sistema Portuário Brasileiro está ultrapassado e precisa urgentemente ser modernizado e ampliado, a fim de que possa continuar a trabalhar pelo desenvolvimento nacional e acabe com os gargalhos que hoje emperram o sistema, mas para isso, são necessários grandes investimentos.  A verdade, é que do jeito que estão e da maneira como funcionam os portos brasileiros, não dá para continuar.
Tentando sanar esses problemas, o Governo elaborou uma Medida Provisória, a famosa MP dos Portos, aprovada de forma irresponsável pelo Congresso Nacional, por culpa exclusiva dos deputados federais, com um grande percentual demonstrando descaradamente que não tem nenhum comprometimento com o país e seu povo.
Eles empurraram a votação com a barriga e só defiram a questão para ser encaminhada ao Senado, que tem a função de fazer uma revisão nas questões aprovadas pela Câmara, faltando poucas horas para o prazo expirar, por isso, mais uma vez, as coisas foram arranjadas e a votação ocorreu em tempo recorde, mas sem a devida revisão do Senado e tudo, por falta de tempo, considerando que quase todo foi consumido nas boas confusões e discussões registradas no plenário da Câmara Federal.
No plenário, os deputados durante mais de 40 horas, jogaram conversas fora, armavam confusões, faziam cansativos e inúteis discursos, assistiram a eliminação do Corinthians pelas TVs dos celulares e na madrugada cochilaram à vontade. Isso tudo, amigo, em meio à discussão de uma MP de fundamental importância para o desenvolvimento socioeconômico do país. É bom, que nas eleições de 2014 a sociedade se recorde bem desse fato e responda a esse comportamento irresponsável e imoral com condenações nas urnas.
(Como a MP, relatada pelo senador Eduardo Braga (PMDB)-AM), líder do Governo no Congresso Nacional, foi aprovada a toque de caixa no Senado, devido à demorada na Câmara dos Deputados, a presidente Dilma Rousseff que tem ainda mais de dez dias para apreciar o documento, estaria pensando em vetar algumas emendas e certamente isso, deverá gerar novos conflitos entre o Executivo e o Legislativo. O assunto chegou a ser levado pela oposição ao STF que não acatou o pedido para anular a votação.
Mas, além da questão pura e simples relacionada ao caduco Sistema Portuário Nacional, a MP serviu também para mostrar que em ano pré-eleitoral, a base política aliada do Governo no Legislativo não fala a mesma língua e ao que parece, a ministra da Articulação Política, Idely Salvati, não está conseguindo um comportamento homogêneo das bancadas aliadas na Câmara e no Senado, o exemplo foi visto agora e tudo deverá piorar com as eleições de 2014 e para conseguir alguma coisa, o Governo certamente deverá abrir um leque de concessões aos parlamentares especialmente promovendo um festival de liberação de recursos para atender as famosas emendas parlamentes e tudo será feito não em nome na nação, mas de uma reeleição.
O que aconteceu com a rebeldia na votação da MP dos Portos, foi apenas um ensaio para o que virá por aí quando entrarmos no ano eleitoral de 2014, onde nas disputas eleitorais os interesses político-partidários ganharão mais forças, e estarão muito acima dos interesses nacionais, mas nos discursos, todos falarão em melhorias para o país e seu povo. Conversa fiada.
Quem teve a oportunidade de assistir pela TV como eu a votação da MP na Câmara dos Deputados, deparou um grande circo, com mais de 500 “artistas” no picadeiro armado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Uma vergonha, como diria o apresentador de TV Boris Gazoi.
(Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e Blog Jornalismo Eclético).
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br – amazonianarede@gmail.com

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Agroindústria de Doces Tropicais do PA Iporá começa a produzir


16/05/2013 - [14h:06m] - Agronegócio      Diminuir Aumentar

Vivendo no mesmo local, com as mesmas afinidades e sonhos, um grupo de cinco mulheres (Coracy Chaves, Zuleide Martins de Oliveira, Zeneide Andrade, Lena Chaves e Maria Irene Mendes) no Projeto de Assentamento Iporá, no município de Rio Preto da Eva, da Região Metropolitana de Manaus, resolveu trabalhar para materializar o sonho e nasceu a Associação das Mulheres Doceiras do PA Iporá.
 
 Elas, já estão com as mãos na massa, trabalhando na primeira remassa de produção de doce de banana e geleia de cupuaçu e o entusiasmo toma conta de todas as sessentonas que toparam esse desafio.
A Comunicação Social do INCRA visitou o local acompanhada de técnicos da instituição, e encontrou as senhoras no batente, apenas acompanhadas por um homem, o também assentado Genival Ferreira da Silva, carinhosamente apelidado pelas doceiras de “Bendito é o fruto entre as mulheres” e gostou da brincadeira. A ele, cabem os trabalhos mais pesados.
O projeto da mini agroindústria de doces do PA Iporá, teve a sua estrutura física realizada pelo INCRA, através do Programa Terra Sol e o apoio técnico do IDAM de Rio Preto da Eva. ”Agora é chegar no mercado e espalhar os nossos doces”, dizem  as esperançosas e  entusiasmadas  assentadas  da reforma agrária.
Essa história vinha sendo articulada há algum tempo encabeçada por mãe e filha, Coracy e Lena Chaves, em março conseguiram formar um grupo de cinco amigas assentadas e a partir daí começou o trabalho para viabilizar o negócio e com o apoio do Idam, a coisa começou a caminhar com mais velocidade, iniciando com uma operação bancária onde as assentadas Coracy da Silva Chaves e Zuleide Martins Oliveira, obtiveram dois empréstimos R$ 11.500,00 junto a Basa, no valor total de R$ 23 mil, divida que começará a ser quitada pelo grupo de partir de dezembro de 2015 e a partir daí, a coisa começou a deslanchar com a aquisição dos primeiros equipamentos para que fosse iniciada a fabricação dos doces e geleias.
A mini agroindústria funciona no Km 130 da AM-010, Ramal Pedreiras, assentamento Ioprá, Rio Preto da Eva.
 
OS PRIMEIRO CONTRATOS
No momento as doceiras trabalham determinadas para cumprir o primeiro contrato de vendas, realizado com a Agencia de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) e o segundo contrato, já em articulação com a Secretária Municipal de Rio preto da Eva, para a Merenda Escolar, já a partir de agosto.
Para a ADS, o contrato inicial é para o fornecimento de uma tonelada de doce, com a primeira partida de 350 quilos com entrega prevista para os próximos dias e será exclusivamente de doce. Com a S
Semed, a quantidade a ser contratada ainda não foi estabelecida.
 
O próximo passo da Associação será distribuir amostras dos produtos no comércio local e na rede de supermercados de Manaus, a fim de que os produtos passem a ser conhecidos e com isso, ganhar mercado. “Esperamos que dentro de pouco tempo os rio-pretenses e manauaras possam encontrar os nossos doces e geléias nos supermercados” – diz esperançosa d. Coracy Chaves.
As doceiras explicam que no momento em função da encomenda da ADS, só estão trabalhando na produção de doce de banana, mas no futuro, outras linhas de produção entrarão tendo como matéria prima as frutas tropicais que são abundantes no assentamento, como: Cupuaçu, goiaba, açaí e outras, além de uma linha de geleias, cuja primeira experiência foi com cupuaçu.
Outro fator importante é que a Associação já pensa em novos investimentos, objetivando aumentar a produção, com a aquisição de uma caldeira, o que tornará a produtividade maior e mais econômica e isso vai ser pra já, segundo afirmou Lena Chaves.
 
HIGIENE
Um fato que chamou a atenção da equipe do INCRA foram os cuidados das doceiras com a higiene.
Tudo é feito de forma muito sadia, com as pessoas que trabalham no setor de produção final dos doces todas utilizando vestimentas brancas, luvas, aventais e toucas.
A entrada de estranhos ao trabalho na área de produção é proibida. A reportagem só teve acesso após se adequar para a visita, o que ocorreu num curto espaço de tempo, mas deu para observar a dedicação e o entusiasmo dessas mulheres, que apesar da idade, trabalham esbanjando alegria e a determinação de progredir na vida e ajudar a comunidade do assentamento na geração de renda.
Iolete Pinto, Assistente Social do IDAM no Rio preto da Eva, é uma entusiasta do empreendimento e faz questão de dizer que acompanha de perto a materialização desse sonho. “Não tenho dúvida de que essas mulheres com os seus doces terão o sucesso merecido e eu com servidora do Idam tenho orgulho e participar desse processo de mini agroindustrial no assentamento do INCRA no Iporá. Elas não são apenas mulheres sonhadoras. São corajosas e determinadas” – afirmou.
 
EMPREGO E RENDA
As doceiras que fundaram essa associação no assentamento Iporá, não pensam apenas melhorar suas vidas, mas também nos assentados como um todo e esperam no futuro poder ajudar em muito na geração de emprego e renda dentro do próprio assentamento. “Esse é um objetivo nosso e nós vamos conseguir com a ajuda de Deus” afirma Coracy Alves.
Tudo começou com financiamentos pessoais das doceiras junto ao Basa, onde todas bancarão os dois empréstimos, a cota de membros da Associação, como necessitou de capital pessoal, no momento está fechada, mas segundo elas, isso não impedirá a participação de outras mulheres e homens assentados nesse processo produtivo, fato que deverá ocorrer com a contratação de funcionários, num primeiro momento e num futuro bem próximo da aquisição de produtos para que a produção seja mantida e dessa forma, possa cumprir com os futuros contratos que certamente surgirão.
Lena Chaves tem consciência de que o processo é difícil e muitos desafios serão encontrados pela frente, mas com determinação e vontade de vencer, esses obstáculos serão ultrapassados. ”O trabalho será árduo, mas certamente prazeroso e dessa forma, o sonho das doceiras de frutas tropicais do Iporá será num futuro próximo uma doce e agradável realidade e a vida de muita gente no assentamento terá mais qualidade e dignidade” – sentenciou.
 
METODOLOGIA
Outro fato interessante no negócio, é que entre as cinco associadas, =nenhuma manda mais do que a outra.
Tudo o que acontece é feito de comum acordo após várias discussões e quando todas concordam, a ação é realizada e dessa  forma, tudo vai caminhando dentro do esperado por elas.
Como em toda a regra existem exceções, lá também tem. Com relação ao ponto final dos doces e geléias, a palavra é da d. Zuleide  Martins Oliveira e as outras aproveitam para brincar com a parceira. “ Se tudo sair bem e gostoso, o mérito é de todas, mas se não foi assim, a culpa é da Zuleide”, brincam.
Elas garantem, que até o momento essa metodologia está dando certo e com certeza, com esse posicionamento onde todas tem o direito de se manifestar, demonstrar suas idéias,  as coisas vão acontecendo e com certeza, muitas coisas boas ainda estão por vir, afirmam as doceiras criadoras da Associação de Doces Tropicais do PA Iporá .(Fonte: Ascom. Incra, AM)

terça-feira, 14 de maio de 2013

 
 
Manaus - O prefeito Arthur Virgílio Neto determinou que a Praia da Ponta Negra, na zona Oeste, seja reaberta neste domingo, 19, para o banho. A decisão foi tomada após a Prefeitura de Manaus receber um parecer técnico do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e um ofício do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) atestando que o aparecimento de jacarés não oferece risco à população.
 
A Praia da Ponta Negra foi interditada para uso da água no dia 28 de abril, por recomendação do Corpo de Bombeiros, após o aparecimento de três jacarés. A medida foi tomada pelo Gabinete Militar, em conjunto com o Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb) e Polícia Militar, para preservar a integridade física dos banhistas.
 
Logo após a interdição, a secretária Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Kátia Schweickardt, enviou documento ao Ibama e ao Ipaam solicitando orientações e manifestação dos órgãos a respeito da ocorrência de jacarés na praia da Ponta Negra.
O parecer técnico do Ipaam afirma que “apesar do medo que causam ao ser humano, no seu meio natural os jacarés não chegam a ser um perigo real para o homem, e sua população mantém-se controlada pela própria natureza e habitualmente eles têm medo do homem e não costumam realizar ataques como fazem os crocodilos”.
O Ibama ressaltou, em ofício enviado à secretaria, que não vê nenhuma anomalia na ocorrência dos animais na área e que não há necessidade de intervenção da praia, nem medidas de manejo como colocação de barreiras.
Os dois órgãos recomendaram o monitoramento dos jacarés que possam aparecer na área da praia e, caso necessário, a captura e recondução dos animais para áreas protegidas. O Ibama sugeriu, ainda, educar os banhistas a cuidar de sua segurança e, ao ver um jacaré não se aproximar e avisar imediatamente o Corpo de Bombeiros.
De acordo com o secretário do Gabinete Militar, coronel Fernando Farias, diante das orientações recebidas, o prefeito Arthur Neto decidiu liberar a praia. “A Prefeitura tomou conhecimento dessas informações técnicas, dando conta de que os jacarés não oferecem perigo aos banhistas e recomendando a reabertura da praia. Portanto, achamos que agora há segurança para liberação do banho na Ponta Negra”, disse.
O coronel Fernando Farias explicou que a praia ficará aberta no horário das 8h às 17h, e será fechada para banho à noite. Além disso, serão tomadas todas as medidas de segurança previstas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público do Estado (MPE).
A campanha de educação aos banhistas será mantida, assim como a triagem feita pela Guarda Municipal e Policia Militar. Policiais e guardas municipais monitoram o acesso à areia, restringindo a entrada de garrafas de vidro, adolescentes com bebidas alcoólicas, crianças desacompanhadas e qualquer objeto perfurante que possa ser utilizado como arma. ( Semcom)

A ZFM E 'OS LOBOS' DO SUL E SUDESTE
                                                                                                       *Osny Araújo

No artigo anterior, intitulado “E o David venceu Golias”, falo com entusiasmo da vitória que tivemos em relação à votação da Comissão de Economia do senado pela manutenção da quota diferenciada do ICMS para a Zona Franca de Manaus, mas essa foi apenas uma batalha, porque a “guerra” continua fomentada por líderes empresariais e políticos do Sul e Sudeste do Brasil, uma vez que a matéria ainda será brevemente apreciada e votada pelo plenário do Senado Federal.
Ao retornar a Manaus, onde participou desse trabalho em defesa da ZFM ao lado do governador Omar Aziz e de outras lideranças políticas do Estado, o prefeito Arthur Neto, que aproveitou a oportunidade para ter uma primeira e proveitosa audiência com a presidente Dilma Rousseff, desembarcou no aeroporto internacional “Eduardo Gomes” pedindo mais união das bancadas políticas da Amazônia, nordeste e centro-oeste em favor da região e da ZFM, contra o que chamou de “os lobos da economia brasileira”.
Arthur desembarcou e numa coletivo à imprensa ainda no aeroporto, fez uma pergunta e ninguém em sã consciência soube responder, ainda referindo-se a votação do ICMS na Comissão do Senado e os votos contrários de alguns senadores da bancada da Amazônia, como por exemplo, o nosso vizinho Para, o Tocantins que integra a Amazônia legal e alguns estados do nordeste, tão necessitados de melhorias, progresso e desenvolvimento como os do norte, onde nos enquadramos.
Lembrou ainda o prefeito que nessa “guerra” os estados do Sul e Sudeste contam com o amparo da grande mídia nacional, que deitam e rolam falando mal da Zona Franca, um modelo de desenvolvimento regional que deu certo e eles desconhecem, embora as duas regiões também lucrem e muito com esse modelo.
O fato, é que a grande mídia, só dá destaque para o Norte, ou seja, para a Amazônia, quando ocorre alguma catástrofe, para alardear o desmatamento na r3egião e outras coisas que possam denegrir esta região do país, tão brasileira quando o sul e sudeste. Por isso, Amazônia, centro-oeste e nordeste, precisamos dar as mãos e nos unirmos contra os “lobos da economia brasileira” que estão nessas duas regiões, ricas, onde o progresso é abundante, bem diferente das demais.
A grande mídia nacional, precisa tratar com maior responsabilidade da Amazônia, tão cobiçada internacionalmente e desprezada pelo Brasil e esse trabalho feito pela grande imprensa, tenta colocar a região como a vilã em toda essa história, quando na realidade, a situação é invertida, onde os bandidos querem dar um de bonzinhos nesse filme.
Vencemos a primeira batalha, porque na realidade a situação não é tranquila e a Zona Franca precisa de aliados na votação que vem por aí e vencemos com a ajuda que certamente virá lá de cima, por parte do G.`. A.`.D.`.U.`., que dizer ser brasileiro e com certeza que  é amazonense.
O mundo e o Brasil falam em preservação da natureza, na importância da floresta tropical para o planeta e a maior parte dela fica exatamente na Amazônia, isso sem contar que o Amazonas é o estado que menos desmata e isso, se deve em muito a Zona Franca de Manaus e o seu polo industrial, que vem ajudando a manter a nossa floresta em pé. Será que esse fato não é importante? Então porque esses senhores políticos e empresários das regiões ricas, porém desmatadas inteiramente se voltam contra um modelo de desenvolvimento. O certo que sem o ICMS diferenciado, perderemos a competitividade e voltaremos a ser porto de lenha.
Será que os bem elaborados discursos com os quais comparecerem as tribuna do Senado e da Câmara Federal, protestando contra o desmatamento e a favor da natureza, não passam de falácias, nada mais que  falácias, com um grande tom de demagogia? Recuso-me a acreditar nessa hipótese.
 *Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bil.comol.com.br – amazonianarede@gmail.com
 
 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

E David venceu Golias...

 
Osny Araújo*
 
Ontem passei algum tempo assistindo a TV Senado e pude ver uma histórica reunião da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e tive a grande satisfação de assistir uma luta desigual, aonde o pequeno Davi venceu o gigante Golias, ou seja, o Amazonas, na luta pela manutenção da alíquota diferenciada do ICMS de 12% para a Zona Franca de Manaus, venceu o rico e poderoso Estado de São Paulo, numa disputa engendrada pelos empresários paulistas e comandada pelo governador Geraldo Alckmin que cada vez se destaca como inimigo da Zona Franca de Manaus e do Amazonas, deixando no chinelo José Serra, que era visto como tal.
 
A aprovação da proposta paulista decretaria a falência da ZFM, modelo de desenvolvimento regional, instituído ainda no chamado regime militar e que deu certo, mas os paulistas de vez em quando querem detoná-lo, funcionando como um monstro esmagador do desenvolvimento regional e querendo abocanhar tudo, como se São Paulo, fosse o próprio Brasil e os estados mais pobres e distantes, funcionando como um verdadeiro demolidor.
 
Contando com o declarado apoio da presidente Dilma Rousseff, os gerais políticos do Amazonas, governador Omar Aziz, prefeito Arthur Neto e o senador Eduardo Braga, líder do Governo no Congresso, se juntaram a outros valorosos guerreiros das bancadas do Amazonas na Câmara e no senado e apoiados por “guerreiros” dos Estados, do Norte, nordeste, centro oeste, Rio de Janeiro e Espírito Santo, munidos de forte munição em forma de relatórios e estatísticas, partiram para a primeira batalha travada ontem no CAE e de lá saíram vitoriosos. Na votação o placar favorável ao Amazonas foi de 16 a 9. Nada mal.
 
O fato serviu para demonstrar mais uma vez que quando todas as forças políticas se unem em favor do Estado, esquecendo as refregas eleitorais dos tempos de campanha, os resultados são ótimos e foi assim nesta luta em Brasília. Adversários de ontem se tornaram aliados e quem ganhou com isso foi o Amazonas e o seu povo e mais uma vez foca demonstrado, que em política, você é adversário e não inimigo e essa união de adversários em torno de um objetivo comum em favor do Amazonas, foi legal, demonstrou preocupação com os intersses maiores do Estado e é exatamente isso que o povo almeja. Esse é o comportamento e o compromisso que a sociedade espera de todos.
 
Vencemos a primeira batalha, mas a guerra continua. Ainda teremos que enfrentar outro embate no plenário do Senado, o que deverá ocorrer nos próximos dias, mas até lá, novas articulações deverão ser feita pelos nossos generais, oficiais e soldados e quem sabe a coisa se torne mais fácil nessa luta final.
O que não dá para entender é como que o Estado de São Paulo, o mais rico e mais poderoso do Brasil, que tem um alto PIB, o melhor nacional, se volta contra o Amazonas, um Estado longe dos grandes centros consumidores, sem integrar o eixo-rodoviário nacional e com pouca estrutura, pode fazer medo ou ameaçadas ao poderoso São Paulo, tão temida pelo governador Geraldo Alckmin.
 
Que essas investidas contra o Amazonas, a Amazônia e a Zona Franca de Manaus, sirva de exemplo para estados menos desenvolvidos e em regiões mais isoladas politicamente no País como norte e nordeste, porque São Paulo funciona como um demolidor. Hoje é o Amazonas o alvo, amanhã, poderão ser outros estados. São Paulo é ganancioso e quer tudo só para si e olhe que a Zona Franca de Manaus, tem várias indústrias paulistas e emprega muita gente do Estado nas suas unidades industriais no PIM e no próprio comércio.
 
No meu entendimento, esses políticos que mais uma vez se voltaram contra a Amazônia e a Zona Franca de Manaus, um modelo de desenvolvimento que ajuda a manter a floresta em pé, e gera emprego e renda, precisam estudar mais a região, conhecer as suas necessidades, ver a importância de um projeto como esse para a sustentabilidade da região e do país e não ficarem por aí fazendo besteiras como essa comandada pelo governador Alckmin. Que assim seja.
 
(Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético)
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
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sábado, 4 de maio de 2013

TORRE DE BABEL

                                                           Osny Araújo  

   
Parece que os companheiros do PT estão na Torre de Babel, ou seja, não falam a mesma língua e ainda assim, resolveram fazer uma competição de cabo de guerra para ver que assume a direção estadual do Partido dos Trabalhadores que hoje tem o comando do ex-senador João Pedro, o queridão do Palácio do Planalto no Amazonas.
 
Na verdade, a situação política do PT no Amazonas é complicada e porque não dizer embaraçosa. Politicamente o partido é situação e oposição ao mesmo tempo e isso, deixa algumas correntes do partido aborrecidas e desgastadas, por isso, as coisas no seio petista caminham meio complicadas considerando essa falta de definição política ou de postura do partido. Ou é Governo ou oposição e ninguém tem resposta para isso.
 
Vamos rememorar um pouco a situação do PT no Estado. O governador Omar Aziz, aliado político do Governo Federal que por seu turno entregou liderança do Executivo na Assembleia Legislativa ao deputado Sinésio Campos, do PT, que não consegue comandar os seus companheiros na ALEAM e na Câmara Municipal de Manaus, onde dois companheiros com mandatos, se mantém inteiramente oposição ao Governo do Estado e isso, vem gerando um sério desgaste político ao partido.
 
Com a aproximação da eleição da nova direção regional, as coisas estão ficando azedas e os desentendimentos aumentam e tudo fomentado pela vontade ferrenha do deputado estadual José Ricardo, oposição declarada ao Governo do Estado, que quer a todo custo, assumir o comando do Partido no Amazonas que hoje ó ocupado pelo senador João Pedro, que por seu turno, deseja permanecer no posto e ao que parece, essa é a vontade da maioria dos companheiros.
 
José Ricardo, precisa e deve pensar com mais cautela antes de bater o pé em torno dessa posição, levando em consideração que segundo os próprios companheiros, a sua rejeição é bem grande no partido e isso, certamente tornará essa caminhada ainda mais difícil, mesmo contando com a participação do seu fiel escudeiro e aliado, vereador Wladimir José.
 
José Ricardo, teria confidenciado a amigos que não tem força terrena que faça desistir de brigar pela presidência do partido do Amazonas e nem mesmo pedidos de Lula e Dilma farão ele mudar de posição. Será? Dizem as más línguas, que quem tem espinha dorsal tem medo. É melhor esperar para ver o que acontece e como as cosias se comportarão.
 
Em minha opinião à distância, entendo que tudo terminará bem e João Pedro deverá continuar no posto sonhado por José Ricardo Wendling. Alias os entendidos em política partidária, afirmam que nesse campo a matemática só tem duas operações: Somar e multiplicar e nunca, dividir ou subtrair.
 
Até o momento João Pedro, político que sabe perfeitamente ser oposição e Governo vem se mantendo meio afastado dessa confusão que está sendo fomentada por José Ricardo. Anda calado, mas como de bobo o João não tem nada, na hora H, deverá colocar a cara no campo de batalha e dar o xeque-mate com o apoio que certamente virá ao grande escala de Brasília e aí, o Zé terá que enfiar a viola no saco ou procurar o agasalho partidário em outra agremiação, como já teria aconselhado pelo deputado Sinésio Campos, líder do Governo na Assembleia Legislativa do Estado. Como em política tudo é possível, vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos.
 
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