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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

NOVA INVESTIDA CONTRA A ZFM


                                                                                                           Osny Araújo*

Mais uma vez, o todo poderoso estado de São Paulo, o maior produtor industrial do país e de poluição para o efeito estufa, se volta contra a Zona Franca de Manaus, modelo criado ainda no tempo da “gloriosa” pelo saudoso presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, em fevereiro de 67, com o objetivo de desenvolver a região e está dando certo até hoje, mesmo a despeito das várias mutilações que o Decreto-lei 288 tem sofrido ao longo de sua história.

Agora, o governador paulista Geraldo Alckmin, resolveu mais uma vez investir contra esse vitorioso modelo de desenvolvimento, o Amazonas, a Amazônia e ao seu povo, mesmo estando em São Paulo, os principais escritórios das indústrias que operam e produzem no Pólo Industrial de Manaus (PIM).

O engraçado de toda essa história, que começa a movimentar as bancadas federais do Amazonas, em Brasília, sob o comando do governador Omar Aziz e do senador Eduardo Braga, líder do Governo no Congresso Nacional, é que de olho nas eleições presidenciais de 2014, o PMSB procurou arregimentar os seus “caciques” regionais e os colocou nas disputas pelas prefeituras dos principais municípios e brasileiros e naturalmente nas capitais e tudo em nome do fortalecimento do “tucanato”.

Essa estratégia levou o ex-senador Arthur Neto, em nome do Partido a aceitar disputar a prefeitura de Manaus e apesar disso e de começar a campanha bem, o governador Alckmin uma das lideranças nacionais dos “tucanos” resolveu arrumar mais essa briga para prejudicar a Zona Franca de Manaus e certamente, os reflexos negativos cairão no seu candidato a Prefeitura. Ou seja, a ação do governador paulista contra a ZFM é um tiro na asa do tucano. É o famoso fogo amigo e quem tem amigo dessa natureza, não precisa ter inimigo.

O mais grave de tudo isso, é que o candidato “tucano” a Prefeitura de Manaus, quando senador e ministro, sempre foi um ferrenho defensor da ZFM, chegando a comprar brigas com seus correligionários e agora o seu Alckmin, uma espécie de “ditadorzinho” como classificou o governador Omar Aziz, se volta novamente contra o Amazonas e o seu mais importante projeto de desenvolvimento econômico e social que é a Zona Franca de Manaus.

Como estamos amparados pela Constituição, mesmo sem ser jurista, entendo que o Modelo está amparado legalmente e a ação que está sendo movida pelo arrogante governador paulista servirá apenas para dar trabalho e encher o saco e seu G.`. A.`.D.`.U.`. quiser, tudo continuará como antes, pois confiamos plenamente na Justiça e nas articulações que vem sendo feitas por Omar Aziz em defesa dos interesses da ZFM e do Amazonas.

Neste momento, as nossas lideranças políticas e empresariais e a sociedade de um modo geral, precisam unir forças e se sob a liderança do governador Omar Aziz partir em defesa da nossa Zona Franca, manter as indústrias, as vantagens, o emprego e a nossa socioeconomia estável. (Postagem simultânea nos sites Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).

Osny Araújo é jornalista e analista político.

E-mail: osnyaraujo@bol.com.br



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

ESPECIAL: NO DIA DO MAÇON, UM POUCO DA
 HISTÓRIA DA MAÇONARIA NA HISTÓRIA BRASILEIRA

Amazoniananarede/Osny Araújo*

Hoje, 20 de agosto, que por obra e graça do G.`.A´.D.`.U.`. é também o aniversário de um filho querido, o Dr. Wagner Rodrigo Lacouth de Araújo, os “Obreiros da Arte Real”, homens “livres e de bons costumes” comemoram no Brasil o dia da Maçonaria ou do Maçon, como queiram.
Por ser um homem livre e de bons costumes, resolvi homenagear a data escrevendo um pouco sobre essa incrível e milenar organização do bem, de tantos e bons serviços prestados ao mundo, ao Brasil e ao Amazonas, com relevantes serviços prestados nos mais diferentes momentos, sempre com o espírito da igualdade, liberdade e fraternidade.
Os maçons são homens tementes a Deus, que o tratam como o Grande Arquiteto do Universo, (G.`. A.`. D.`. U. `.) Senhor de todos os Mundos e tem com padroeiro São João Batista. Por isso, para ingressar na Ordem é necessário acreditar em Deus e ter uma religião.

Muitas vezes o mundo profano como religião ou seita, a Maçonaria no mundo externo é muito confundida com outras instituições e via de regra, todas as especulações em torno do que é e o que ela representa passam muito longe da sua realidade e esperamos com esta matéria, mostrar um pouco para o mundo não maçônico o que é e como se comporta a sublime instituição, espalhada pelos quatro cantos do planeta terráqueo, ajudando a construir uma sociedade mais justa, livre e solidária e consequentemente, trabalhando na construção de uma sociedade melhor.

Presente nas histórias do mundo, do Amazonas e do Brasil, a Maçonaria que tem como símbolos instrumentos de trabalho de edificadores como a régua, o prumo, compasso e o esquadro, demonstra claramente qual o norte da instituição, o de construir e como nos tempos modernos o comportamento político mudou, os maçons modernos passaram de operários de obras físicas passaram a atuar na construção moral, ou seja, na edificação de uma sociedade “justa e perfeita”.
Hoje a Maçonaria, que no passado também pode ter sido vista como “subversiva”,quando se voltou contra algumas leis e até mesmo formas de Governo, como ocorreu na história brasileira, com Ordem Maçônica presente em todos os grandes momentos históricos da brasileira nação, poderia ser vista como subversiva, embora sua ação tivesse caráter nobre, como mais tarde ficou evidenciado e os maçons, passaram a ter mais um pouco de liberdade, saindo da clandestinidade e poder dizer com liberdade que eram maçons, homens livres e de bons costumes, mas ainda assim, alguns eram vistos com certa desconfiança pela sociedade profana, fato que nos dias atuais não existe mais.
FALTA UM CAPÍTULO NA HISTÓRIA

Na rica história social e política brasileira, essa que aprendemos nas escolas, certamente falta um capítulo importante, que a enriqueceria ainda mais, se tivesse abordado um pouco o grandioso trabalho realizado pelos maçons, naqueles tempos difíceis e de muitas complicações políticas, com parte da sociedade lutando contra o Império, a escravidão e tantas outras questões importantes para a nossa nacionalidade, a começar pela nossa independência, árdua e inteligentemente trabalhada pela Maçonaria e seus heróis, como o maçon Joaquim José da Silva Xavier, o “Tiradentes”, hoje o grande herói nacional do movimento nacionalista conhecido como a Inconfidência Mineira.

Numa obra do maçon A. Tenório de Albuquerque, ele fala claramente desse envolvimento fantástico da Maçonaria na história política e social brasileira, como transcrevemos um trecho a seguir: “Há um capítulo em branco na História do Brasil, e esse capítulo é o que se refere à Maçonaria, presente em todos os momentos decisivos e importantes de nossa pátria”.
Em torno da excepcional contribuição da Maçonaria para a formação de nossa nacionalidade, é inadmissível qualquer dúvida. De nenhum importante acontecimento histórico do Brasil, os maçons estiveram ausentes. a maioria deles foram os elementos da Maçonaria os promotores.

Não há como honestamente negar que o Fico, A Proclamação da Independência, a Libertação dos escravos, A Proclamação da República, os maiores eventos de nossa Pátria foram fatos organizados dentro de suas lojas. Antes de tudo isso, já na Inconfidência Mineira, a Maçonaria empreendia luta renhida em favor da libertação de nossa pátria.
Todos os conjurados, sem exceção, pertenciam à Maçonaria: Tiradentes, Thomas António Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto, e até mesmo o Judas, otraidor Joaquim Silvério dos Reis, infelizmente também pertencia à ordem.
Há que se ressaltar também a grande contribuição de um maçon ilustre Francisco António Lisboa, o Aleijadinho. Este grande génio da humanidade. Maçom do grau 18, Aleijadinho, autor de obras sacras, fez questão de secretamente homenagear a Maçonaria em suas esculturas.
Ao bom observador e conhecedor da maçonaria, não passará despercebido, ao conhecer a obra do grande mestre, detalhes, pequenos que sejam que lembram a instituição maçónica. Os três anjinhos formando um triângulo, o triângulo maçónico, tornaram-se sua marca registrada.
A própria bandeira do estado de Minas Gerais foi inspirada na Maçonaria: o triângulo no centro da bandeira mineira é o mesmo do delta luminoso, o Olho da Sabedoria.
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL EM AGOSTO
A independência do Brasil foi proclamada de fato em 20 de agosto de 1822, no interior da Loja Comércio e Arte, em Niterói, com a presença do maçon D. Pedro I, mas tudo ficou em segredo até que foi armada a grande Festa da Independência ou Morte, às argens do riacho Ipuiranga, retrada nos das mais famosas pinturas de Pedro Américo, ino Grande Oriente do Brasil.

O grito de independência foi mera confirmação. Ninguém ignora também que o Brasil já estava praticamente desligado de Portugal, desde 9 de janeiro de 1822, o dia do Fico. E o Fico foi um grande empreendimento Maçónico, dirigido por José Joaquim da Rocha, que com um grupo de maçons patriotas, fundou o Clube da Resistência, o verdadeiro organizador dos episódios de que resultou a ficada.
A libertação dos escravos no Brasil foi não há como negar, uma iniciativa de maçons, um empreendimento da Maçonaria.
A instituição, cumprindo sua elevada missão de lutar pela reivindicação dos direitos do homem, de batalhar pela liberdade, apanágio sagrado do Homem, empenhou-se sem desfalecimento, sem temor, indefessamente pela emancipação dos escravos.
Para confirmar estes fatos basta verificar a predominância extraordinária de maçons entre os líderes abolicionistas. Dentre muitos se destacaram Visconde de Rio Branco, José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Eusébio de Queiroz, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Cristiano Otoni, Castro Alves, e muitos outros.
A proclamação da República, não há dúvidas de que também foi um notável empreendimento maçónico. O primeiro Ministério da República, sem exceção de um só ministro, foi constituído de maçons. Mera casualidade? Não. Ele foi organizado por Quintino Bocaiuva, que havia sido grão-mestre.
“Assim foi o tem sido a atuação da Maçonaria com relação ao Brasil, sempre apoiando e lutando para a concretização dos ideais mais nobres da Pátria, comprometendo-se em favor da liberdade e condenando as injustiças”.
CARTAS DE ALFORRIAS
A primeira liberdade dos nossos irmãos negros e escravos, talvez a maior nódoa da nossa história, aconteceram através das chamadas Cartas de Auforrias, quando os maçons compravam os escravos e davan-lhes a liberade, ou seja, mesmo sendo escravos de direito, de fato eram homens livres, pois os seus senhores, no caso os maçons não os travam como escravos e sim como homens livres.

Dizem alguns historiados maçônicos, que o Ceará foi o primeiro estado brasileiro a libertar seus escravos através as Cartas de Auforrias, vindo o Amazonas, para orguilho nosso, em segundo lugar.

Estava incado o grande trabalho para a liberdade dos irmãos negros que com a sua força de trabalho, suor e lábrimas ajuram e muito na construção deste nosso Brasil, mas não tinham direitos e nem liberdade. Tinham apenas o dever de trabalhar e nada mais, pois eram propriedade de seus senhores.
Por tudo isso, a Maçonaria que nos seus primórdios, por absoluta necessidade de sobrevivência era uma institutição secreta, hoje pode ser vista como uma institutição humana, filosófica, discreta, fraterna e com fins filantrópicos.
ORGANIZAÇÃO FRATERNAL MAIS ANTIGA
De acordo com renomados históriariadores, a Maçonaria, é a maior e mais antiga organziação fraterna do planeta e tem como um dos símbolos na natureza, a árvore Acácia.
O momento certo operário (pedreiro) desencandeou o movimento para a criação da institutição, ninguem sabe ao certo, mas estudiosos, a Maçonaria teve origem na Idade Média, com as sociedades também voga à época.

Outros escritores e estuidosos, afirmam que a Maçonaria foi influenciada nos seus primórdios pela Oredem dos Cavaleiros Templários, um grupo de monges, cristãos e guerreiros formados em 1118, com o objetivo de ajudar a protejer os peregruinos em suas viagens pela Terra Santa.

“ESPERANÇA E PORVIR”, A N° 1.

Vamos conhecer agora um pouco da história da Maçonaria no Amazonas, hoje com suas Lojas espalhadas em várias cidades do interior.

Quando o Amazonas foi elevado à categoria de Provincia em 1850, o Estado não tinha nenhuma Loja Maônica, ou seja, a Maçonaria ainda não existia por aqui e essa ausência durarou exatamente vinte e dois anos, com a fundação da primeira Loja Maçônica no Amas, a “Esperança e Porvir”, copm o se templo situado na Rua Bernardo Ramos, no centro da capital amazonense, ganhando também várias Lojas e templos no interior amazonense, com em Parintins, Mancapuru, Iranduba, Boca do Acre, Lábrea, Itacoatiara, Maués e outros.
Apesar da falta de lojas no Amazonas, a milenar instituição não estava ausente do Estado e segundo registros históricos, a Maçonaria Universal, com maçons brasileiros e estangeirospresentesno Estado atuando em diferentes frentes da vida profano e construindo condições para chegada de fato e de direito da Maçonaria do Amazonas, com edificações de Lojas e templos, o que ocorreu no século passado com a fundação da Grande e Benemérita Loja Simbólica Esperança e Porvir, Nº 1, o grande alicerce da Maçonaria amazonense, vindo a seguir as Lojas Amazonas, Nº2, Aurora Lusitana, fundada na sua maioria por maçons portugueses, Conciliação Amazonense, 12 de Janeiro, Estrela do Alvadora, Floresta Amazônica, Condomínio Delta que abriga várias lojas e outras subordinadas a Grande Loja do Amazonas e também ao Grande Oriente do Brasil uma das duas potencias regulares da Maçonaria que atuam no Brasil, que se fundem numa só, considerando que a Maçonaria é Unica, razão pela qual, existe irmandade, respeito e confraternização entre as duas potencias regulares e dessa forma, fica tudo “justo e perfeito”. Tudo é simplesmente Maçonaria.

No Amazonas, a Glomam que é dirigida pelo Grão-Mestre Átila Tuma, possui 44 Lojas, sendo 24 na capital e 22 espalhadas em igual número de municípios do interior.

Já o Grande Oriente do Brasil, dirigido no Estado pelo Eminente Aurélio Moita, também conta com várias Lojas na capital e a exemplo da Glomam também se faz presente em vários municípios.
HISTORIA DA GLOMAM
O Amazonas, ao ser elevado à categoria de Província, em 1850, não possuía Loja maçônica
permanecendo nessa situação até o surgimento, em 1872, da Loja "Esperança e Porvir", no Oriente de Manaus. Tal fato, porém, não significava ausência, naquela época, em terras amazônicas, de atividades da Maçonaria Universal.
Ao contrário, houve, conforme registram os historiadores, acentuada participação de Maçons brasileiros e estrangeiros, no meritório trabalho de não somente manter a integridade do território nacional, mas também de propiciar condições para a execução de uma correia política de desenvolvimento regional.
Essa Sociedade desenvolveu notável campanha que obteve completo êxito a l O de julho de 1884, quando o Ir. Teodoreto Carlos de Faria Souto, que exercia o cargo de Governador da Província, decretou a extinção da escravidão no Amazonas.
A Grande Loja Maçónica do Amazonas é considerada a primeira das Grandes Lojas Brasileiras com fundação em 22.09.1904, quando surgiu como Potência Maçónica na Amazónia Ocidental, até os dias atuais, e foi denominada de vários modos, a saber;

Com a proclamação, pelo Grão-Mestre Desembargador Gaspar António Vieira Guimarães, a 24.07.1927, no Templo da Loja Maçónica Amazonas, o Grande Oriente do Amazonas e Acre, passou a ter soberania, tendo sido a quinta Grande Loja a receber a Carta Constitutiva do Supremo Conselho da República Federativa do Brasil. Estava, assim, criada a primeira Entidade da Arte Real na Amazónia Ocidental, soberana e independente. Nessa data, existiam na região, vinte e seis Lojas e que passaram a pertencer à nova Potência Maçónica. Essas Oficinas encontravam-se: sete na Capital e oito no Interior do Estado do Amazonas; oito no atual Estado do Acre; duas no atual Estado de Rondônia; e uma na Bolívia.
De 1904 a 1927 - Grande Oriente Estadual do Amazonas;
De 1927 a 1945 - Grande Oriente do Amazonas e Acre;
De 1945 a 1961 - Grande Oriente do Amazonas, Acre e demais Territórios Limítrofes;
De 1961 a 1968 - Grande Loja do Amazonas, Acre, Rondônia e Rio Branco;
De 1968 a 1974 - Grande Loja do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima;
De 1974 a 1980 - Grande Loja do Amazonas e Territórios Limítrofes;
De 1980 a 1985 - Grande Loja do Estado do Amazonas - GLEAM;
De 1985 a 1988 - Grande Loja Maçónica do Estado do Amazonas - GLOMAM;
A partir de 1988 -Grande Loja Maçónica do Amazonas - GLOMAM.
Os Maçons do Amazonas, ao longo desses anos, realizaram trabalho admirável. Desde sua organização até hoje souberam dignificar nossa Sacrossanta Instituição, mantendo a regularidade, conscientizando-se da necessidade do aprimoramento individual, através dos ensinamentos maçónicos, objetivando viver suas vidas pautadas nos fundamentos que sustentam até hoje a Maçonaria.
O GOB NO AMAZONAS

Após sete anos da independência do Grande Oriente do Amazonas e Acre, o Grande Oriente do Brasil voltou a ressurgir, no Estado do Amazonas, através da fundação da Loja Unificação Maçônica, no dia 15 de novembro de 1934, que durante um largo período foi a única a arvorar a sua bandeira, em toda a extensão do nosso território.

Dela surgiu, em 1945, a Loja Vitória das Nações Unidas, origem das atuais Lojas Vitória das Nações Unidas, do Rito Adonhiramita, e Oriente Unido, do Rito Escocês Antigo e Aceito.
A Delegacia do GOB no Estado do Amazonas foi criada em 1934, sendo seu primeiro delegado Obed Barreto, que a dirigiu até 1947.
Quando isso ocorreu, a jurisdição do GOB, na Amazônia Ocidental , restringia-se às Lojas Fraternidade Acreana, n.” 863, fundada a 19/12/1907, em Cruzeiro do Sul, Acre e Unificação Maçônica, n.” 1125, a 15/11/1934, em Manaus.


Todas as demais lojas fundadas, até 1926, sob os auspícios do GOB, num total de vinte e seis, sendo oito, no Acre, e dezoito, no Amazonas, incluindo três de Rondônia, que então dele fazia parte, haviam aderido, a partir de 24/06/1927, ao Grande Oriente do Amazonas e Acre, que havia decretado o seu desligamento da Potência Mater, e que só se transformaria em Grande Loja do Amazonas, Acre, Guaporé e Rio Branco, em 1961.
A Loja Bolívar, de Cobija, na Bolívia, criada por obreiros do GOB, fora integrada à maçonaria do país vizinho. (Fotos de cima para baixo: Interior de Loja, Grão Mestre Atila Tuma (Glomam), Eminente Aurelio Moita (Goeam), Malhete, Palácio Maçônico, Loja Esperança e Porvir, D. Pedro, Loja Comércio e Arte, em Niterói (RJ), Tiradentes, Esquadro e Compasso, Interior de Loja, Avental de Mestre Maçon).

*Osny Araújo é jornalista, MM`.`. (Esp.`. e Porvir), Gr.`. 33, ex-orador da Esperança e Porvir, Ex-Gr.`, Sec.`. de Imprensa da Glomam, fundador do extinto Jornal mensal O Gleam, da Glomam e membro da Academia Amazonense Maçônica de Letras.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012


UMA BELA HISTÓRIA ESQUECIDA

                                                                                                                         Osny Araújo*

O PT, o famoso Partido  dos Trabalhadores que nasceu em meio às greves e fortes movimentos sociais no ABC paulista, parece que renegou mesmo a sua grandiosa história após assumir o Poder, depois de muitas lutas e os seus líderes maiores, parece também que estão sofrendo uma grave crise de amnésia e esquecendo tudo. Pelo menos, é o que parece em função das coisas que vem ocorrendo ultimamente no País.
Hoje o Brasil vive momentos difíceis, envolvido em greve, daquelas que o PT organizava e participava quando não era Poder, agora, ameaça cortar o ponto dos servidores públicos federais que resolveram cruzar os braços para ver se conseguem sensibilizar um pouco o insensível Governo e possam dessa forma ter uma minguada melhoria salarial e melhores condições de trabalho, após algum tempo se alteração nos contracheques.
O Governo federal tem dinheiro para muitas outras coisas, mas para melhorar a vida de quem o ajuda a movimentar a máquina administrativa, não tem, e se houver algum reajuste, os servidores poderão ser crucificados mais tarde pelo próprio Governo como culpados pelo fato, que não acreditamos que aconteça.
Recordo da luta do PT, PCdoB e outros partidos de esquerda, dos “caras pintadas”, do MST, fundado pela Igreja e pelo PT, a luta para tirar o Fernando Collor do Governo e agora, mesmo com o País envolvido em todos esses problemas, em função da greve, que já vem afetando fortes setores da economia, do turismo, da saúde, da educação, enfim, dos negócios, essa turma parece que saiu de cena e os pobres servidores federais do Executivo continuam jogados a própria sorte, com os órgãos com seus quadros envelhecidos pela falta de concurso público, sucateados e quando alguém consegue entrar, logo sai para a iniciativa privada, onde os salários são bem mais compensadores.
A verdade, é que o Governo do PT parece insensível a tudo, por isso, a presidente Dilma, que adora criar bolsas ao invés de empregos para de fato fortalecer a economia e a distribuição de renda, não dá trela para os seus servidores, a grande maioria seus eleitores fiéis e começa a ser xingada e criticada nas passeatas e manifestações que vem ocorrendo em todo o País. Mas nada amolece o duro coração da PRESIDENTA.
Como a greve cresceu e ganhou o concurso de órgãos de peso, como a Polícia Federal, Receita Federal, ANVISA e outros, que se quiserem param o País, a presidente começa a acenar para uma conversa com as lideranças do movimento, considerando que agora, a coisa começa a afunilar e parece, que a preocupar o Governo da presidente Dilma.
Acho que está na hora do PT e suas lideranças marcarem um encontro com a sua história e fazer uma grande reflexão sobre a maneira como estão tratando os servidores federais do Executivo, ou seja, esses trabalhadores no passado tão ardentemente defendidos pelo Partido e suas lideranças, basta lembrar as ocorrências que ocorriam no ABC paulista, reduto histórico do petismo e berço do PT.
Naqueles tempos, todo mundo podia fazer greve e era legal. Agora não e vem logo a ameaça de cortes de salários como forma de intimidar o movimento, mas mesmo assim, ganha corpo com os servidores lutando para melhorar um pouco de vida, isso no Executivo, porque nos outros dois poderes, o Legislativo e Judiciário, ninguém pode reclamar dos salários. Na realidade, os servidores federais do executivo são os primos pobres ou os filhos bastardos de um Governo que faz questão de esquecer as suas origens e a história brilhante do PT, que pregava tudo o que não faz agora. Uma pena.
Nunca fui um sujeito adepto as greves, mas reconheço que são necessárias num momento como o que estamos vivendo, quando o clamor desse importante seguimento para a vida nacional é simplesmente ignorado e o movimento, nada mais é do que uma maneira se fazer notar e buscar um diálogo franco e aberto, mas para que isso ocorra, é necessário que haja um pouco de sensibilidade e isso, parece que o Governo não pratica, pelo menos, com esses servidores federais do executivo.
Para finalizar este comentário, como sou um amante da história, acho que o PT deveria olhar um pouco praz traz, vê o que foi o que fez no passado fora do Poder e o que passou a ser depois que assumiu as rédeas do País, como por exemplo, o “mensalão” que está sendo julgado agora. Refletir, que o partido que de exemplar e dono de uma bela filosofia, resolveu se igualar por baixo com os demais e com isso, a credibilidade vai por águas a baixo. Lamentável. (Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

domingo, 5 de agosto de 2012

PROMESSAS ANTIGAS, MAS MUITO ATUAIS

                                                              Osny Araújo*
Conversei com alguns amigos que assistiram ao primeiro debate dos “prefeituráveis” de Manaus na Band e todos foram unânimes de afirmar que o programa foi educado, mas reclamaram das propostas que sempre são as mesmas, em todas as eleições, envolvendo transporte, saneamento, saúde, educação, “camelôs”, creches, abastecimento dágua, revitalização do centro histórico e por aí vai.
Ponderei aos amigos, que as promessas apear de serem as mesmas e antigas em relação aos problemas da capital amazonense, ao mesmo tempo, são absolutamente atuais, considerando que esses mesmos problemas se arrastão ano após ano, administração após administração.
Gostaria de lembrar aos amigos, que uma cidade como Manaus não se muda de lugar e se constrói outra. Isso é literalmente impossível. O que deve ser feito, é um completo reordenamento na cidade, através de um bem elaborado planejamento e a participação de uma engenharia inteligente e diria até revolucionária para atacar de frente os velhos e insolúveis problemas da cidade.
As promessas feitas pelos seis candidatos que participaram desse primeiro debate, Arthur Neto (PSDB), Serafim Correa, (PSB), Sabino Castelo Branco, (PTB), Pauderney Avelino, (DEM), Henrique Oliveira, (PR), e Vanessa Grazziotin, (PCdoB), me pareceram todas corretas e em cima de problemas que o futuro prefeito (a) deverá enfrenta-los de frente e tentar resolve-los. Não dá mais para esperar.
Ficou claro nesse primeiro encontro televisivo na Band, que todos os candidatos sabem de cor e salteado os problemas da cidade, resta saber, se esses problemas serão realmente enfrentados pelo eleito. Torcemos para que isso ocorra, seja lá quem for o prefeito que assumirá a 1º de Janeiro de 2013.
A verdade é uma só. A cidade de Manaus precisa ser reordenada e uma boa engenharia, especializada em vários setores, poderá ajudar em muito o futuro prefeito.
Isso significa dizer que o futuro ocupante da Prefeitura de Manaus, deverá se cercar de um secretariado e uma assessoria composta por técnicos que possam realmente projetar novos direcionamentos para a cidade, que precisa de uma grande maquilagem e todos sabemos disso.
Será necessário investir e muito no trânsito, no transporte de massa, no sistema viário, com novos corredores, no saneamento, na revitalização do centro histórico da cidade, livrando-o dos incômodos camelôs, melhoria na educação, na saúde, nas questões sociais e muito mais coisas. Tudo isso, só será possível com uma assessoria qualificada para que essa difícil engenharia possa dar certo. Em outras palavras. O futuro prefeito deverá trabalhar com uma assessoria técnica e não necessariamente política.
Um fato deve preocupar muito os candidatos e está inteiramente relacionado à visão de Manaus para os visitantes. Falo da Copa do Mundo de 2014 e a cidade precisa estar preparada para receber os nossos futuros ilustres visitantes nacionais e internacionais e não podemos apresentar-lhes uma cidade sem um transporte de massa digno e um centro tradicional e histórico que hoje é uma grande imundice, que afasta os próprios manauenses do centro, imagem só os turistas.
Essa maquilagem no centro me parece a mais fácil de resolver, mas de uma forma inteligente e que não fira a dignidade de quem ganha à vida armando suas bancas nas ruas centrais da cidade. Falo dos camelôs que precisam receber apoio do futuro prefeito e de um local digno para continuarem com os seus negócios, só não podem é continuar onde estão. Isso é um crime contra Manaus e o seu povo.
Manaus está precisando de vida e cara novas e essa deverá ser uma das maiores responsabilidades do futuro prefeito, levando em consideração que tudo é prioridade, mas nada deverá ser feito de afogadilho. É necessário um planejamento, a utilização de tecnologia e procurar os meios legas e necessários para carrear recursos. A final, essa maquilagem que Manaus precisa, certamente precisará de muitos recursos.(Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético)
*Osny Areaújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

SETE ANOS DEPOIS O JULGAMENTO HISTÓRICO DA CORRUPÇÃO

                                                                 Osny Araújo*

Passados sete anos (2.615 dias) escândalo de corrupção registrado no Brasil, apelidado de “mensalão”, a Justiça brasileira, através o Supremo Tribunal Federal inicia, talvez, o maior julgamento de toda a sua história, envolvendo personalidades poderosas e dos mais diferentes seguimentos, especialmente políticas e empresariais.

Vamos recordar um pouco. Tudo começou através de uma entrevista do então deputado (cassado mais tarde) Roberto Jefferson (PTB), na Folha de São Paulo, publicada no dia 6 de junho de 2005, tornando público um forte esquema de compra de apoio do Governo Federal, dando origem ao grandioso escândalo, ainda no primeiro mandato do ex-presidente Lula, envolvendo fortemente o Partido dos Trabalhadores.

Estão pautados para o julgamento trinta e oito réus e isso representa o maior número de réus envolvidos em um único processo, para o qual já foram ouvidas cerca de seiscentas testemunhas de acusação e defesa em diversos estados brasileiros, todos constantes dos autos da Ação Penal composta de mais de 50 mil páginas.

Será um julgamento longo, histórico e complicado e no banco dos réus aparecem figurões do PT, como o ex-ministro José Dirceu, (cassado) que certamente seria o candidato de Lula a presidência da República, ex-deputado José Genoíno e políticos de outros partidos e empresários destacados, como o publicitário Duda Mendonça, o empresário Marcos Valério e ainda o tesoureiro da campanha do PT Delúbio Soares, que chegou mais tarde a ser expulso do partido, posição essa hoje reconsiderada.

Não resta nenhuma dúvida de que a sociedade brasileira, embora um pouco descrente, acompanhará com muito interesse esse histórico julgamento, sem pensar em cadeia para os futuros condenados, por serem todos considerados réus primários, mas pelo menos ficarão com as fichas sujas e fora do processo político eleitoral brasileiro por um bom tempo.

O julgamento que começa agora será um paradigma, um marco histórico pára o Brasil e para o judiciário brasileiro, por isso, o julgamento deverá ser cercado de todos os cuidados para que essa história seja grandiosa e não se transforme num simples folhetim.

Vamos torcer para que os doutos ministros do Supremo Tribunal Federal se portem realmente compromissados com a Lei e o julgamento, seja feita a luz do direito, e luz direito, de maneira imparcial, comprometidos apenas com a Justiça.

Segundo alguns analistas, com os quais concordo plenamente, se o STF resolver absolver em massa, estará maculando em muito a sua história e a sua credibilidade ficará de uma vez por todas manchada. Por tudo isso, esse julgamento, já considerado histórico, está sendo visto como um divisor de águas – antes e depois do mensalão.
Uma cosia esse escândalo serviu. Mostrou a sociedade brasileira em relação à corrupção no Brasil. Não vai acabar. mas com certeza já está servindo de exemplo para que coisas do tipo mensalão não ocorram mais considerando que hoje inibidos.

Um grupo de advogados petistas tentou adiar o julgamento do mensalão, com certeza, temendo que o fato provoque desgastes e prejuízos ao PT nas eleições municipais de outubro, mas ficou o dito pelo não dito e o julgamento, felizmente permanece.

Acho que o PT não será prejudicado com esse julgamento, até porque, do nascimento do “mensalão” pra cá, o PT continuou crescendo, não impediu a reeleição de Lula e nem a eleição de Dilma.

O julgamento não será político e sim, de políticos envolvidos em corrupção num grande escândalo envolvendo vários partidos e não apenas o que está no Governo. (Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e Blog Jornalismo Eclético).
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail – osnyaraujo@bol.com.br.