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quarta-feira, 17 de março de 2010

SEPULTADA NA CMM A CPI DO TRANSPORTE COLETIVO
Manaus - Enquanto vereadores decidem arquivar processo, quem sofre com o transporte coletivo é a populaçãoO presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Luiz Alberto Carijó
(PTB), engavetou, ontem, mais uma CPI dos transportes coletivos. Após à
leitura do parecer da Procuradoria da Casa, que pediu o arquivamento do
pedido de Wilton Lira (PTB), por “não preencher os requisitos necessários
à sua implementação”, Carijó colocou em discussão, e, antes da votação, um
acirrado bate-boca entre os vereadores Leonel Feitoza (PSDB), Mário Frota
(PDT) e Hissa Abrahão (PPS) levou o presidente a decidir,
monocraticamente, pelo arquivamento da proposta.
Ao comentar a decisão da procuradoria, Carijó reconheceu o aspecto da
legalidade do pedido, com a assinatura de dois terços dos vereadores, mas
o requerimento, de acordo com a Procuradoria, contrariava o artigo 61, do
Regimento Interno, que diz que “as CPIs só podem ser convocadas para
apurar um fato determinado”. O presidente concordou que apenas um fato
determinado seria o suficiente para caracterizar a legalidade do pedido,
“mas, infelizmente, tornou-se inviável”.
Na discussão, os vereadores Homero de Miranda Leão (PHS), Eloi Aabreu
(PTN), Hissa Abrahão (PPS), Wilker Barreto (PHS), Socorro Sampaio ((PP),
José Ricardo (PT) e Mário Frota (PDB) discordaram do pedido da
Procuradoria. Para Frota, é preciso esclarecer como foi aplicoado o
dinheiro do financiamento do BNDES para a implantação do Expresso, José
Ricado quer investigar a planilha de custo, Hissa considerou “imoral” o
arquivamento, enquanto Homero dizia que tinha assinado a CPI para
esclarecer o problema nos coletivos de Manaus.
Mas foi o vereador Feitoza que provocou o bate-boca. Ao descartar a CPI,
ele voltou a propor a criação de um fórum de debates para discutir o
problema dos transportes coletivos de Manaus “de forma mais ampla”,
sugerindo a participação do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do
Brasil-Amazonas (OAB), Governo do Estado, Prefeitura de Manaus, estudantes
secundaristas, universitários e asociações representativas da sociedade.
Mário não concordou com a proposta de Feitoza, que por sua vez não poupou
críticas ao pedetista, dizendo que ele, quando esteve na Prefeitura, nada
fez para solucionar a crise, que “ele era conivente com o decaso no
transporte coletivo”. Hissa, que entrou na Justiça com pedido de liminar
para garantir abertura de uma CPI de sua autoria, se juntou a Frota e
disse estar envdrgonhado de pertencer à classe política.
Depois de várias advertências, o presidente Carijó arquivou a CPI e
encerrou a sessão no calor da discussão.(Emtempo)

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