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quarta-feira, 10 de março de 2010

Governo apresenta números das
obras para a Copa de 2014

Manaus - A Secretaria de Planejamento (Seplan) apresentou na manhã de hoje (9), números das obras de construção da Arena da Amazônia e o do Sistema de Transporte Monotrilho, previstas para a Copa do Mundo de 2014. A apresentação reuniu auditores, conselheiros e técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O secretário Marcelo Lima apresentou aos conselheiros o cronograma do projeto Copa na Amazônia. Segundo o palestrante, as obras serão divididas em fase Preparatória, Contratação dos Projetos Básicos e Contratação das Obras.
- É muito importante que o Tribunal de Contas, como órgão fiscalizador, tenha conhecimento desde já da administração dos recursos públicos -, comenta o secretário.
Ao todo, as obras de construção civil para a Copa do Mundo somarão o montante de R$ 2 bilhões. O valor é voltado principalmente para as obras do monotrilho e da arena, que substituirá o atual Estádio Vivaldo Lima.
Investimentos
A Seplan informou que na fase Preparatória, o Governo gastou R$ 585 mil na elaboração do projeto de Manaus para o evento. Outros R$ 149 mil foram gastos com estudos para o projeto do metrô de superfície na capital, o monotrilho.
Para a elaboração do projeto da Arena da Amazônia foram investidos R$ 14,950 milhões, além de R$ 4 milhões para a gestão dos projetos.
O valor total da Arena, que terá capacidade para mais de 44 mil assentos ,está orçado em R$ 499.508.704,17. A Construtora Andrade Gutierrez venceu a licitação e será a responsável pela construção. A previsão é que as obras comecem até o final do mês de março.
A estimativa é que sejam gerados cerca de 9 mil empregos na construção das obras. Para a Arena, serão 1,5 mil postos de trabalho diretos, além de outros 4,5 mil indiretos. Já o monotrilho demandará cerca de 700 trabalhadores diretos e 2,1 mil indiretos.
Prazos
O Conselheiro do TCE, Josué Filho, demonstrou preocupação para com o início efetivo das obras do novo estádio e ampliação do Aeroporto Internacional. Alguns conselheiros do TCE também mostraram preocupação com os prazos das construções.
Marcelo Lima explica que não há preocupações. Segundo o secretário, as obras estão dentro do cronograma. Ele explica ainda que a construção da Arena da Amazônia já ira começar no final de março, já que a construtora escolhida já foi aprovada na licitação.
- Quanto aos prazos nós estamos bastante tranquilos. Não há neste momento motivo para preocupação -, relata.
Reaproveitamento
A Seplan anunciou ainda que para um maior aproveitamento de materiais, o Estádio Vivaldo Lima não será implodido. Lima explicou que com a demolição mecânica da estrutura, serão reaproveitados os bancos, que serão distribuídos para mais de 30 prefeituras no Estado.
A cobertura metálica retirada da atual estrutura também será enviada para o interior do Estado. O estádio de Manacapuru, a 68 quilômetros da capital, que é bastante utilizado pelo futebol profissional do Estado, receberá o material.
O custo também influenciou na escolha pela demolição, ao invés da implosão. Segundo o secretário, a implosão também geraria o descarte de resíduos, mas em um custo muito maior.

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