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sábado, 13 de março de 2010

A BARRAQUEIRA JOANA FAZ DUPLA
COM O IMPERADOR ADRIANO

Com esse corpão e um temperamento explosivo, Joana já se meteu em muita brigaJoana I foi rainha de Nápoles na Idade Média. Foram tantas as confusões em que se meteu e sua vida foi tão desregrada que, em 1346, ela teve de ir para a França, exilada pela Igreja. Pesava sobre a rainha a acusação de se envolver numa conspiração para matar o marido. A expressão Casa da Mãe Joana surgiu por causa dela. Joana Machado é a imperatriz do Flamengo nos dias que correm, graças ao posto de noiva do artilheiro do time, Adriano – também chamado de Imperador. Na madrugada da sexta-feira, Joana destruiu o carro de quatro jogadores do clube num ataque de fúria porque seu noivo estava com eles num baile funk na Favela da Chatuba. Por causa do episódio, e da discussão posterior sobre depressão e alcoolismo travada nas páginas dos jornais, Adriano poderá perder a vaga na Seleção.
O ataque de Joana na semana passada foi o ápice de uma série de barracos que ela protagonizou nos últimos tempos. Aos 29 anos, com 1,72 metro de altura, 67 quilos e 100 centímetros de quadril, Joana tem peito (com 355 mililitros de silicone) para encarar homens e até sair no tapa com eles, coisa que já fez em pelo menos três oportunidades. Um episódio de 21 de janeiro deste ano ilustra bem sua personalidade. Joana estava em seu carro na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, quando foi fechada por um ônibus. Ela, que se apresenta como personal trainer, abriu a janela e xingou o motorista. Não satisfeita, parou o carro no meio da rua impedindo a passagem, desceu e ficou mandando o motorista descer para sair no tapa “se fosse homem”. Como ele não obedeceu, Joana subiu no pneu do ônibus e começou a agredi-lo pela janela. Em seguida, quebrou o para-brisa e o retrovisor do ônibus, entrou no carro e saiu em disparada – diante dos olhares estupefatos dos cariocas, que imaginavam já ter visto de tudo em sua linda cidade.
Quando Joana começa uma briga, não para mais. No episódio da Favela da Chatuba, Zona Norte do Rio de Janeiro, ela estapeou Adriano, jogou pedras e deu chutes nos carros dos jogadores. Traficantes da favela tentaram contê-la, mas ela não obedeceu. A destruição só parou quando ela foi amarrada a uma árvore pelos bandidos. De novo: ela só parou depois de amarrada a uma árvore por traficantes armados!
‘‘Nenhum homem sobrevive à passagem de Joana por sua vida’’ diz alguém próximo a ela
Joana é filha de uma família de classe média e mora no Jardim Botânico com os pais. Criou-se na Praia de Ipanema e sempre andou em companhia de lutadores de jiu-jítsu, aqueles tipos tolerantes e ilustrados dos quais Marcelo Dourado, do Big Brother, parece ser um típico representante. Aos 16 anos, envolveu-se em sua primeira confusão na praia. O namorado, um professor de jiu-jítsu, desconfiou que estava sendo traído por ela e brigou com o rival nas areias. A briga provocou correria e só acabou com a chegada da polícia. Um ano depois, Joana teve sua primeira filha com o agressor. O relacionamento terminou pouco depois. A menina tem hoje 12 anos. Além dela, Joana tem um filho de 4 anos, de um empresário que faliu depois que a conheceu. “Nenhum homem sobrevive à passagem de Joana por sua vida”, conta uma pessoa próxima a ela. Na lista de relacionamentos de Joana estão homens ligados ao jogo do bicho, o presidente da escola de samba Viradouro (Marcos Lira) e um homem que foi preso acusado de tráfico de ecstasy.
EM PAZ
Joana e Adriano, no Flamengo. Dias depois de trocar socos, o casal reaparece de mãos dadas. Ele treina, mas não joga. Ultimamente, mudou de turma. Em vez dos lutadores, tem amigos gays e frequenta a praia num point de simpatizantes, em Ipanema. Mesmo nesse mundo cor-de-rosa, se envolveu em mais uma briga. Durante uma festa na Lê Boy, a boate gay mais famosa do Rio, Joana discutiu com o dono da Casa, Gilles Laskar. Gilles pediu aos seguranças que expulsassem Joana de lá, e ela reagiu como sempre: no braço. Partiu para cima dos fortões e levou um soco no rosto.
Joana e Adriano se conheceram num churrasco na casa do empresário Rafael Alves, ex-namorado da atriz Carol Castro, em 2007. Viveram bem nos primeiros três meses de relacionamento, mas, de lá para cá, já se separaram cinco vezes. Segundo amigos, ambos são ciumentos e as brigas costumam ser violentas. Numa delas, no aeroporto Tom Jobim, Adriano pegou a bolsa da namorada, retirou notas, tomou a câmera fotográfica e mandou-a de volta para casa em vez de embarcar com ela para a Europa. Adriano diz aos amigos que, apesar de tudo, ama Joana, a quem se refere como sua “mina de fé”. Na terça-feira, os dois apareceram de mãos dadas num treino do Flamengo. O casal reatou. A dona encrenca está de volta. (Revista Época)

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